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Início Coluna Aventuras Maternas

Dia da Árvore: brincar com a natureza é saúde para crianças e adultos

Priscila Correia Por Priscila Correia
21/09/2025
Em Coluna Aventuras Maternas
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No desenho animado da Peppa Pig, ela e seus amigos vivem se divertindo pulando nas poças de lama. Pode parecer bagunça, mas a ciência confirma: brincar em contato direto com a natureza faz bem para a saúde física e mental das crianças.

Colocar a mão na terra, sentir o cheiro da grama molhada, correr descalço ou até se lambuzar de lama fortalece o sistema imunológico e estimula a criatividade. Inclusive, há pesquisas que mostram que o contato com microrganismos presentes no solo ajuda a regular a microbiota intestinal, protegendo contra alergias e fortalecendo as defesas do corpo. E os benefícios não para por aí: a natureza ensina sobre limites, equilíbrio e cuidado. Quando a criança sobe em uma árvore, rola no chão ou constrói um castelo de barro, por exemplo, ela desenvolve coordenação motora, autoconfiança e senso de pertencimento ao meio ambiente.

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Para Joyce Nascimento, professora de jardinagem de crianças e adultos, que é engenheira agrônoma, tem mestrado em Ciência do Solo e é proprietária da marca de perfumes e cosméticos naturais Herbôro, o contato com a natureza fortalece o vínculo da criança com sua verdadeira origem. “Penso não apenas como profissional, mas como mãe. As crianças são o futuro da humanidade, é importante que elas saibam que as plantas são responsáveis pela sobrevivência humana, pela produção de água, de oxigênio e até de solo saudável. O contato delas com a terra permite ver os bichinhos do jardim, como tatuzinhos, formigas, joaninhas e até que as pragas das plantas, como as lagartas, são importantes, pois vão se transformar em borboletas. A natureza é pura sabedoria e só existe vantagem em permitir que as crianças possam desfrutar daquilo que é originalmente delas, o planeta. Assim elas passam a amar, cuidar e preservar sua casa, o planeta Terra”, comenta.

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E para celebrar o Dia da Árvore, que é celebrado em 21 de setembro, e o início da Primavera na próxima segunda-feira, dia 22, a matéria de hoje faz um convite a uma reflexão: é urgente lembrar que precisamos de mais árvores, mais áreas verdes e mais brincadeiras ao ar livre. Afinal, um planeta saudável começa com pequenos gestos: plantar uma semente, cuidar de um jardim ou simplesmente deixar que as crianças se sujem um pouco mais.

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A terra ensina

Quem já ouviu falar na Vitamina N? Não, não estamos falando exatamente sobre um nutriente especifico que o nosso corpo precisa, mas sobre uma espécie de antídoto natural para aliviar o estresse e a ansiedade, melhorar o humor e dar aquele bem-estar geral que todos precisamos. E sabe como conseguimos essa “vitamina”? Na natureza (sim, o N vem de Natureza). Os efeitos positivos da vivência no verde são benéficos para todas as idades, mas quando falamos de crianças, especificamente, esse contato pode ajudar no o fortalecimento do sistema imunológico, no estímulo à criatividade e cognição, na melhora do humor e qualidade de vida, no fortalecimento das habilidades sociais, motoras e cognitivas, na melhora da concentração e na prevenção de problemas de saúde como a obesidade.

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Para Joyce Nascimento, antes de tudo, precisamos compreender que o contato com a terra é fundamental para o ser humano. Enquanto o solo possui cargas elétricas e normalmente está mais concentrado de cargas positivas, o excesso de concreto, telas, computador, aparelhos eletrônicos acaba deixando nosso corpo com excesso de cargas elétricas negativas – portanto “aterrar” é benéfico para saúde. “Para que haja essa troca de elétrons é importante estar descalço. Na infância, a criança aprende mais quando experimenta, quando vive a experiência. Portanto, experimentar as texturas da terra, da grama, das plantas, da lama, faz com que seu desenvolvimento cognitivo seja mais acelerado, pois todos os seus sentidos estão sendo estimulados durante uma brincadeira com a terra”, explica.

Entre as atividades que Joyce considera fundamentais para uma criança se conectar com a natureza, ela diz que pode ser brincar em um quintal repleto de natureza ou em um vaso de plantas na sacada do apartamento. “Não existe um único lugar específico para que a natureza possa estar presente. Meu filho, quando aprendeu engatinhar, já tinha acesso aos vasos de plantas para brincar com a terra e as plantas. Caro que como qualquer brincadeira, supervisionado. Bebês adoram amassar a terra solta e sentir as texturas em seus dedinhos, enquanto crianças maiores gostam de plantar e acompanhar o crescimento das plantas. Não há idade para começar a brincar de verdade”, pontua.

Mas nem todas a plantas devem ser “oferecidas” para os pequenos visualizarem e entenderem como acontece o crescimento no dia a dia. O ideal, quando ainda pequenos, são as plantas comestíveis, como hortaliças e temperos, para evitar problemas com toxicidade de algumas plantas. “Mas o bom e velho “feijãozinho” sempre encanta crianças. Vocês podem também adquirir sementes em lojas de plantas e acompanhar o crescimento delas. Isso serve para tantos aprendizados! Por exemplo: se a semente não nascer? Podemos ensinar as crianças a lidar com a frustração, que nem tudo está sob nosso controle, e que as coisas não acontecem simplesmente porque queremos. Se a planta morrer? Podemos ensinar as crianças a lidar com a perda. A natureza ensina diariamente. E extrair dela seus ensinamentos é justamente a arte de viver em harmonia”, sugere a professora de jardinagem .

Aprendendo com o livros

Comemorado no dia 21 de setembro, o Dia da Árvore celebra o início da primavera no Hemisfério Sul e tem como objetivo conscientizar e estimular a preservação do fruto mais importante: a natureza. A data surgiu nos Estados Unidos, em 1872, quando um jornalista tomou a iniciativa de plantar árvores pelo estado de Nebraska — dia que ficou conhecido como “Day Arbor”, que promove debates sobre os perigos do desmatamento.

Já por aqui, é preciso lembrar algo que muitas vezes esquecemos: o Brasil leva o nome de uma árvore de tronco avermelhado como brasa: o Pau-Brasil (Caesalpinia echinata), declarada árvore nacional em 7 de dezembro de 1978, através da Lei nº 6.607. As flores caídas do Ipê-amarelo, o roxo das Jacarandás e os frutos nos galhos da Jabuticabeira também estampam os cartões postais do país, mas, para além de sua beleza, as árvores são essenciais para a sobrevivência do planeta. Afinal, elas umidificam o ambiente, produzem sombra, servem de abrigo para a fauna e diminuem os impactos da poluição urbana.

Nas escolas, o Dia da Árvore serve de lembrete dos impactos diretos que a destruição dos ecossistemas florestais geram para toda a humanidade. Por meio de atividades, rodas de conversa e leitura de obras literárias, educadores podem plantar nos alunos a semente do pensamento sustentável e instigar a curiosidade e respeito pelo meio ambiente. O livro “Por que proteger a natureza?”, de Jen Green e Mark Gordon, é um exemplo de obra infantil que busca despertar a consciência e responsabilidade ambiental em crianças pequenas. A edição da Editora Scipione conta com ilustrações e diálogos que transformam o aprendizado em diversão.

A seguir, a SOMOS Literatura separou outros três livros que podem introduzir temas sobre a flora brasileira aos pequenos.

“O Jardim Secreto”, de Ana Maria Machado e Frances Hodgson Burnett – Editora Scipione: Após perder os seus pais, Mary muda-se para a Inglaterra, na casa de seu tio viúvo. Desolada com sua perda, a menina decide explorar os arredores do casarão e se depara com um jardim secreto. Ao adentrá-lo, Mary se encanta por toda natureza e desbrava aventuras junto de seu primo, redescobrindo com ele o amor e a alegria de viver.

“Árvore de Tamorumu”, de Ana Luísa Lacombe – Editora Formato – Ana Luísa Lacombe faz uma releitura do mito dos Wapixana, segundo o qual uma cutia descobre a grande árvore provedora de todos os alimentos necessários, como mandioca, amendoim, banana, milho e até mesmo arroz e feijão. A história narra a guerra entre a roedora e os indígenas, que a invejavam por sua descoberta, apresentando uma reviravolta mitológica. A obra acompanha um CD de áudio com a narração da autora, enriquecida de trilha sonora.

“A Última Árvore do Mundo”, de Lalau e Laurabeatriz – Editora Scipione – Com linguagem poética e delicada, Lalau e Laurabeatriz contam a história de uma árvore que, de repente, se encontra sozinha no mundo. Mesmo confusa e triste por sua situação, decide seguir em frente, continuando a dar frutos, flores e abrigos aos humanos e animais que por ali vivem.

Direto ao ponto

Quando falamos de um assunto que parece simples, como crianças plantando, muitas dúvidas podem surgir na cabeça dos pais. Por isso, Joyce Nascimento dá algumas dicas mais detalhadas sobre o que ou não fazer na hora de incentivar nossos filhos nesse contato com a natureza.

Aventuras Maternas – Quais plantas que podem ser cuidadas por crianças são ideais para ter em casa? Explique, por favor, como cuidar de cada?

Joyce Nascimento – Hortaliças como alface, rúcula, espinafre, são de fácil cultivo, precisam apenas de um vaso do tipo jardineira, um substrato pronto, aplicar uma camada de drenagem no fundo do vaso com brita ou argila expandida. As mudas normalmente compra-se prontas já, o plantio é simples. Os substratos normalmente já vem prontos com adubação e tudo, o que facilita bastante o cultivo em casa. Para cuidar, essas plantas gostam de sol pelo menos em uma parte do dia e água diária. Para evitar excesso de água pode-se usar um palito de sorvete fincado no vaso, retira-se o palito antes da rega, se estiver úmido, não há necessidade de rega. Os temperos já têm algumas regrinhas para garantir seu sucesso, então minha sugestão é plantar em vasos grandes e separados, um vaso para cada tempero, com bastante espaço de crescimento. Em geral, praticamente todos cultivamos igual às hortaliças. Com exceção do alecrim, que precisa de um pouco de areia em seu substrato e menos água nas regas. Em geral as crianças se encantam demais pela jardinagem, gostam de cuidar das plantas, de fazer as regas, colheita, cheirar os temperos e até prová-los. Por incrível que pareça, é surpreendente o quanto eles se entregam no processo e fazem muito bem!

Aventuras Maternas – O que tem que ter um kit para que a criança possa mexer na terra, plantar etc?

Joyce Nascimento – Não precisamos gourmetizar a prática da jardinagem, podemos começar com bem pouco. Uma colher, um vaso e algumas mudas já é possível começar! Mas quem desejar adquirir algumas ferramentas, como mini pazinhas e outros itens, pode agradar bastante as crianças. O ideal é ter os vasos para as plantas e os substratos que são comprados prontos. As mudas são mais fáceis de cuidar do que plantar sementes. A semente é mais uma função didática, pois o plantio a partir de sementes normalmente é mais complicado de ter sucesso.

Tags: brincar la foracriançascuidar da pele na primaveraDia da árvorenatureza
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Priscila Correia (@aventurasmaternas) é jornalista, casada e mãe de 2 meninos, Theo e Benjamin. Autora de livros infantis, adora viajar e escrever sobre educação e saúde. Tem diagnóstico de Superdotação, assim como seus dois filhos, e gosta de falar sobre o assunto. É colunista da AnaMaria Digital, onde compartilha matérias sobre maternidade, infância e adolescência.

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