Eu vou contar uma coisa para você: não existe uma fórmula simples sobre ser mãe. A maternidade é, por si só, um incrível jogo cheio de complexidades, em que filhos passam por novas fases o tempo todo, sem que tenhamos a oportunidade de escolher o momento ideal. E as crises chegam para todos. Primeiro vem o “Terrible Two“, seguido da crise de três anos. Depois, você descobre que aos quatro pode ser ainda mais complicado. Aos seis chega a tal adolescência da infância e aos oito o rubicão. E aí, aos 11, vem a adolescência, que vai durar até a maioridade. Ou seja, são pelo menos 18 anos de embate entre o cansaço da mãe e os aprendizados que acontecem em cada etapa de desenvolvimento da criança.
Lendo assim, dividido por cada idade, não parece tão difíci? Mas é. Afinal, esses tais aprendizados e crises não acontecem de forma tão harmônica. É tudo junto e misturado. Primeiro porque bebês são seres em construção e, a cada novo aprendizado, vem uma reação, um choro de incompreensão, uma necessidade de imposição da própria vontade, possessividade em relação ao amor materno, necessidade de demarcar seu território, busca por valorizar suas descobertas, pensamentos e atitudes. Isso sem falar naquela busca por reconhecimento e atenção.
Segundo porque a mãe (da mesma forma o pai) tem seus momentos de cansaço, angústia, excesso de trabalho, de atividades, uma rotina corrida, falta de paciência ou de tempo para acalentar cada crise. E aí bate aquele desespero e a pergunta que rodeia sempre a vida de toda mãe: “será que vou conseguir passar por isso?”. A boa notícia é que sim, vai. No entanto, se o processo for ‘carregado’ de diálogo e informação, pode ser mais ameno – ou menos ‘aterrorizante”.
Por isso, na coluna de hoje, vamos trazer informação sobre as diferentes mudanças de fase e comportamento ao longo da infância.
PEQUENOS, MAS CHEIOS DE ATITUDE
Rúbia e Zara. (Crédito: Arquivo pessoal)
Rubia Galante Colber, mãe de Zara, de 2 anos e 10 meses, conta ter percebido que a filha estava muito desobediente e birrenta quando a garotinha completou dois anos de vida. Com a mudança de atitude, Rubia foi pesquisar pra saber se havia algum salto de desenvolvimento e descobriu o famoso Terrible Two. “De início, enquanto eu não sabia direito o que estava acontecendo, isso me consumia demais. Me deixava muito irritada, porque eu nunca tinha a visto fazendo tanta birra e gritando tanto. Nada nunca estava bom pra ela e não obedecia de jeito nenhum. Foi bem complicado”, comenta. A mãe conta, ainda, que embora não tenha mudado a rotina com a menina, este se tornou um período difícil, pois as crises de Zara a deixavam literalmente cansada. “Eu tinha que lidar com choros e gritos praticamente o dia inteiro”, complementa.
A boa notícia é que não é toda criança, necessariamente, que vai ter mudança extrema de comportamento ao chegar nessa idade. A alteração pode se apresentar de outras formas. Adele Grandis, mãe de Pax, de 2 anos e 11 meses, percebeu que o filho ficou mais grudado, fazendo de tudo para chamar a atenção. “Sou autônoma, trabalho em casa e não tenho rede de apoio. Então, tento sempre o diálogo. Quando ele quer atenção, paro tudo e fazemos acordos. Brinco um pouco, dou uma volta e depois ele tem de me dar tempo e espaço. Não funciona sempre, é claro, mas busco conversar para chegar a uma solução boa para nós dois”, conta.
A psicóloga infantil Talitha Nobre, do Grupo Prontobaby, explica que, entre 1 a 3 anos, a criança apresenta uma mudança significativa no comportamento. Nesta idade, que ela começa a reconhecer certa autonomia e passa a se ver como um indivíduo independente da mãe, percebendo o próprio corpo. “É a etapa em que começa a ”aprontar”, pega um banquinho para alcançar alguma coisa, quer exercitar a independência. A criança começa a caminhar, quer descobrir tudo. Por outro lado, é comum que os pais não permitam que ela exerça a autonomia, até para que o filho não se machuque. Por isso, é natural surgir um comportamento opositor. A criança começa a ficar irritada quando quer fazer alguma coisa que não é permitida. É natural que surjam as birras, porque ela não consegue reconhecer a frustração e comunicá-la. E como não consegue lidar com as próprias emoções, o choro, o se jogar no chão, são as formas que encontra para externar a frustração”, esclarece.
Outra fase marcante dos pequenos, alerta Talitha, é a chamada primeira infância, que acontece dos 3 aos 7 anos, quando a criança passa a ter senso de individualidade grande. “Neste momento, os pais precisam trabalhar a questão da empatia, do outro, porque a criança fica mais individualista, começa a descobrir seu próprio mundo. Ela já vai para a escola, sente menos a falta dos pais. É também uma fase de muita curiosidade. É o momento dos ” por que isso?”, ”por que aquilo” também”, complementa.
Já a pediatra Ana Elisa Boscoli Tellian diz que, embora o crescimento da criança seja sempre constante, algumas mudanças são mais características, como a que acontece em torno de 2 anos. “Inicialmente, todas os choros e gritos são tentativas de verbalização ou de demonstrar algo que desejam. Nesses casos, a conversa, a calma e o diálogo dos pais com os filhos conseguem reverter o quadro, ou pelo menos ameniza-lo”, avalia. Em alguns casos, porém, a criança pode necessitar de ajuda psicológica ou neurológica. “Mas antes de fechar qualquer diagnóstico e passar a criança por outros especialistas, é preciso não apenas analisar as birras da criança, mas colher um maior número de informações, como a dinâmica familiar e escolar, as condições pré-natais ou pós natais, entre outras”, pontua.
A psicanalista Andreia Ladislau explica, ainda, que como a infância tem como característica o mundo das descobertas e um turbilhão de emoções muitas vezes não compreendidas pelos pequenos, a observação de mudanças repentinas e intensas na fala, no gestual e no comportamento, de forma geral, são um sinal de alerta. “Toda alteração de comportamento infantil passa a ser considerada um problema disfuncional quando impede a criança de fazer tarefas simples, como brincar com outras crianças da mesma idade; recusar-se a ir para a escola; evitar estar em grupos de amiguinhos; apresentar grande dificuldade para dormir ou se concentrar. Enfim, quando ser criança deixa de ser uma experiência leve e se enche de desconfortos”, diz.
E um detalhe importante: essas mudanças de comportamento não acontecem apenas com a chegada dos 2 anos. Já no primeiro ano de vida há alterações quase mensais. “Cada vez que o bebê aprende comportamentos novos, é um desafio para ele. Então, pode ficar mais estressado, mais agitado, mais inquieto, mais choroso, mais carente, solicitando mais a presença da mãe. E depois que ele adquire esse novo comportamento, começa a querer repetir o tempo todo, porque os bebês aprendem por repetição. Então, no primeiro ano de vida, as alterações são praticamente mensais, o que, leigamente, chamamos de salto do desenvolvimento. Na verdade, são períodos de aprendizagem, de estimulo neurológico. É quando a criança tira do ambiente, do social, esquemas e matéria prima para o desenvolvimento dela”, esclarece Ana Márcia Alves, membro do Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Ela explica, ainda, que esses saltos do desenvolvimento impactam muito no comportamento infantil, porque para os bebês, que estão em fase de aprendizagem, aquilo é desconhecido para eles. É o momento em que eles deixam para trás uma habilidade que já dominam plenamente e se deparam com outra que ainda não conhecem nada. “Então, isso causa um desequilíbrio cognitivo na criança, não afetivo. É um desequilíbrio em termos de raciocínio, memória, atenção, etc. Não é raiva, não é emoção, é cognitivo, é aprendizado. Os bebês estão, portanto, deixando para trás o que dominavam muito bem e diante de um desafio que ainda não dominam nada. E isso, sim, gera uma mudança de comportamento, deixando-os mais agitados, inquietos etc. Até que o que aprenderam passe a ser familiar. Nessas fases de mudanças, inclusive nas próximas quando os filhos não forem mais bebês, os pais e cuidadores devem dar apoio, estar junto, mas jamais serem superprotetores e nem fazer nada que a criança deveria fazer, já que, se agirem dessa forma, os filhos não vão aprender”, complementa.
TESTANDO LIMITES
Além de Pax, Adele também é mãe de Serena, de 9 anos. Acostumada ao comportamento tranquilo da filha, inclusive nas fases de desenvolvimento em que normalmente a criança muda muito o jeito de ser, ela levou um susto quando a menina chegou na atual idade. “Sempre conversamos muito e ela era minha super parceira, de eu levar até pra reunião de trabalho comigo, de tão tranquila que ficava. Com a pandemia e sem poder fazer nada, porém, eu liberei o uso do celular e ela viciou. Para piorar, este ano ela teve menarca precoce assim que fez aniversário. E foi aí que tudo mudou ainda mais. Viciada em celular e com os hormônios bombando, eu não consigo quase me comunicar com ela. Tudo é grito, choro. Qualquer coisa, ela se bate quando fica nervosa. A solução que encontrei foi buscar terapia para nós duas e tento priorizar momentos que sejam só nossos, como passeios, conversas, assistir juntas TikTok ou mesmo limpar a casa”, comenta.
A pediatra Daniela Anderson explica que, dos 6 aos 9 anos, a criança passa por um período de grande crescimento cognitivo, mental e de interação social. Com isso, as crianças estão na fase escolar e começam a ter mais noções sobre suas próprias ações e ações das pessoas ao seu redor. “Também começam a desenvolver relações mais próximas com pares da sua idade. É a época que aparecem os melhores amigos, a necessidade da aprovação e os porquês”, diz. Já a partir dos 10 até os 14 anos, acontece a chamada pré-adolescência, quando as crianças começam a desenvolver mais responsabilidades e ampliar as suas noções sobre coletivo, comportamento e influência. “Nesta fase, que dura até os 14 anos, eles começam a exigir mais respeito dos adultos, desenvolvem uma habilidade cada vez maior de interação no grupo e uma necessidade de aceitação pelo grupo dos pares da mesma idade”, complementa.
Mas como ajudar nossas crianças a se desenvolverem bem sem estresse? Antes de qualquer coisa, é preciso que pais e responsáveis lembrem que estas fases são naturais, pois fazem parte do desenvolvimento cognitivo, emocional, físico e fisiológico da criança, que vão, ao longo da vida, capacitá-la para adquirir novas habilidades e alcançarem o seu melhor. É importante lembrar, ainda, que pais e cuidadores precisam ser sempre acolhedores, ouvindo de verdade as crianças e suas demandas em cada fase de seu desenvolvimento. Para a psicóloga Renata Ribeiro, nessa fase que vai dos 7 até os 12 anos, também chamada de estágio das operações concretas, a criança já tem um raciocínio lógico para questões concretas.
“Isso quer dizer que já consegue operar seu pensar sobre objetos manipuláveis. Além disso, ao final dessa fase temos o início da puberdade, com sua explosão de hormônios, acnes etc. Portanto, tem que haver muita atenção nesse período, pois a criança começa a adentrar na sua última idade infantil”, diz. Ou seja, uma mudança de comportamento deve ser esperada pelos pais. Independentemente disso, porém, quando for observado um comportamento muito estranho e além da expectativa para a idade, como, por exemplo, isolamento, tristeza, a criança ficar pelos cantos da casa sem interação com ninguém, calada, assustada, insegura e com medo, isso deve ser avaliado mais de perto, principalmente percebendo- a muito ansiosa e tendo sintomas físicos da ansiedade. “O corpo fala. Não é difícil perceber a crise, pois sintomas surgem, como sudorese nas mãos, palpitações aceleradas, medo aparente, respiração ofegante pela falta de ar, tremedeira, pesadelos, ausência de sono etc. Também é preciso observar se está com dificuldade no aprendizado e se apresenta atrasos no seu desenvolvimento, independentemente da idade. Nesses casos, deve-se procurar avaliação e tratamento psicológico”, avalia Renata.
QUANDO SE ACHAM SUPER HEROIS
Até chegarem aos 18 anos, as alterações vão muito além do tamanho. Passam pelo físico, cognitivo, social e afetivo, sendo as fases de mudanças afetivas e cognitivas as mais significativas. Todas são cansativas, exigindo uma enorme paciência dos pais. Nenhuma outra, contudo, é como quando começam a se sentir donos do mundo, o que normalmente acontece por volta dos 11 anos.
Roberta Ferpin e a filha Marina. (Crédito: Arquivo pessoal)
Roberta Ferpin, mãe de Marina, de 11 anos, conta que, embora a filha tenha passado pelas situações naturais de cada fase, foi agora, entrando na pré-adolescência, que percebeu transformações bem significativas na menina. “Tem dias em que ela acorda mal-humorada, pra tudo tem uma resposta na ponta da língua. E como ela sempre foi muito doce, ainda que essas situações sejam pontuais e raras, me surpreendo. Minha reação, quando isso acontece, é reprimir a atitude, mas às vezes o estresse fala mais alto e acabo brigando. No entanto, percebo que sempre em que há diálogo ou que o estresse vem seguido de um pedido de desculpas de ambas as partes, ela entende. O importante é a gente respirar, não ficar batendo boca e jamais cometer alguma violência. O diálogo continua sendo a melhor maneira de atravessar as fases da vida. Com amor, dedicação e a cabeça no lugar, todos saímos fortalecidos e aprendemos juntos”, diz.
Outra mãe que tem que respirar mil vezes antes de brigar é Eliane Marques, mãe de Manuela, de 13 anos. Acostumada com um comportamento doce e calmo da filha até pouco tempo atrás, ela conta que tudo mudou depois dos 12 anos. “Ela não responde exatamente, não briga, mas resmunga, fica com péssimo humor, vira os olhos para tudo. Se falamos algo, fica falando baixinho, reclamando com ela mesma. Como eu e o pai nos separamos, e ela acabou sendo muito mimada nessa época, acredito que esse comportamento também tenha a ver com isso. Então, mesmo querendo dar uma bronca quando ela não se comporta como eu acho que deveria, tento conversar, entender o que sente e pensa. E tem dado certo”, conta.
Embora entendamos que essas fases sejam determinantes para a construção do amadurecimento emocional de cada criança até se tornarem adultos, e que vão contribuir no desenvolvimento e classificação da personalidade de cada indivíduo, na prática nem sempre vamos conseguir unir a razão à emoção de forma tão racional. Mas, sim, é possível passar por essas mudanças sem tanto estresse. A psicanalista Andréa Ladislau explica que, em primeiro lugar, o mais importante é respeitar os limites da criança. “Em segundo lugar, é muito importante abrir o diálogo, a comunicação, e permitir que ela tenha voz e que possa se expressar para conseguir compreender qual seu papel na família, na sociedade e que tenha clareza de seus medos e angústias de forma a saber elaborar suas questões inconscientes e conscientes”.
Outro ponto de alerta, especialmente nessa faixa etária entre 11 e 14 anos, é em relação à saúde mental. “Sinais de ansiedade, angústia, medo excessivo, choro sem explicação, alterações bruscas de humor, oscilação de apetite, irritabilidade, agressividade incomum, descontrole do sono e a enurese (xixi na cama) constante, são alterações comportamentais que acionam o sinal de alerta demonstrando que algo está em desequilíbrio. Por este motivo, é muito importante os pais e cuidadores estarem atentos aos sinais emitidos por seus filhos e não hesitar em buscar ajuda de um profissional adequado, quando necessário. Se não ajudarmos e pararmos para olhar estes sintomas com mais cuidado, podemos ter no futuro adultos arrogantes e inseguros, além de apresentarem infinitas manifestações psicológicas em descontrole”, conclui Ladislau.
MUDANÇAS EXTERNAS
Mas nem tudo que muda o comportamento dos nossos filhos tem a ver com hormônios ou indagações próprias de cada faixa etária. Episódios que podem fazer parte da história de algumas famílias, como mudança de endereço, separação dos pais, perda de um ente querido, chegada de um irmão etc, também são capazes de alterar o comportamento de nossos filhos.
“É sempre bom a gente olhar para o adulto. Se muda de emprego, sofre alguma perda, sofre desconforto. Imagina para a criança, que não tem o mesmo repertório psíquico. Para ela, é sempre mais difícil mudar de escola, endereço. Em primeiro lugar, os pais precisam acolher, compreender, conversar. Muitas vezes, a gente subestima o entendimento da criança, não quer contar o que está acontecendo. Mas é preciso sempre dizer a verdade. A gente acha que está poupando, mas não é bom. Se for dito o que está acontecendo desde o início, a criança tem um tempo para assimilar. É claro que, mesmo fazendo tudo isso, a criança pode sentir muito. Em separação, é muito comum e talvez ela precise de um acompanhamento de psicólogo”, explica a psicóloga infantil Talitha Nobre.
Para Daniela Anderson, é importante, ainda, que o adulto também tenha apoio pra lidar com as suas próprias questões e, assim, consiga chegar à criança sem tanta fragilidade, explicando pra ela o que está acontecendo, para que a criança seja sempre exposta a verdade dos fatos, mas de uma forma que possa ser compreendida em cada fase da sua vida. “Com palavras gentis e suaves, e utilizando coisas lúdicas, é possível fazer a criança entender a situação. Frases como, por exemplo, “a vovó foi morar com o papai do céu”; “o papai e a mamãe amam muito você, mas agora o papai mora em uma casa e mãe mora em outra casa”; “o seu amigo se mudou para outra cidade porque o papai dele tem um trabalho na outra cidade agora e nós vamos combinar de visitá-lo nas férias da escola”, ou “o seu irmãozinho ou irmãzinha vai chegar e nós vamos lidar com isso juntos, você vai ser o meu grande ajudante” são sempre bem-vindas. Ler livros infantis que se relacionem com esses temas também pode ser uma boa maneira de lidar com essas situações”, comenta.
Já Ana Marcia, da SBP, explica que as crianças são capazes de suportar relativamente bem as mudanças externas e extremas, como morar em outra cidade, mudar de escola, separação dos pais e até a perda de um ente querido ou de babá que gostem muito, desde que tenham uma rede de apoio, com um cuidador presente que não seja negligente, que dê atenção e afeto, e que olhe para suas necessidades. “Esse apoio fará com que o estresse agudo seja elaborado pela criança, fazendo-a adquirir resiliência. Desta forma, ela vai aprender e entender que nem tudo é como ela quer, mas que pode superar aquilo. Mas quando um estresse é crônico, extremo e intenso, ou a criança não tem um cuidador adequado para dar esse suporte emocional, aí ela pode desenvolver um estresse tóxico e passar a ter problemas que podem evoluir para depressão e ansiedade, que são situações muito sérias e que necessitam de ajuda especializada”, conclui a pediatra da SBP.
Roberta Ferpin e a filha Marina