Quando comecei a pensar nessa pauta, a primeira ideia que veio a mente foi o título. Isso foi bastante diferente, já que normalmente é a última frase que escrevo ao finalizar um texto. Mas, ao contrário das colunas anteriores, essa frase me norteou desde o início, pois a pandemia não acabou – embora muitos estejam agindo como tal.
Estamos há quase um ano e meio vivendo o caos em que se transformou o mundo com a chegada coronavírus. Mas, enquanto muitos países já começam a voltar a uma pseudo normalidade, por aqui ainda estamos dando os primeiros passos. Vacinação começando a evoluir – apesar de muitas pessoas que já poderiam estar vacinadas não aderirem-, números de casos diminuindo a cada dia, pessoas se sentindo mais livres e tranquilas.
Só que é exatamente aí que mora o perigo: não, ainda não acabou. Protocolos, mesmo depois de tanto tempo, ainda são muito necessários – por aqui, inclusive, continuamos passando álcool em tudo, até mesmo as compras seguem higienizadas o tempo todo e as crianças seguiram pelo ensino híbrido, com fugas mensais, isoladas, para a natureza. Uma coisa aprendi nesse tempo todo: cuidado nunca é demais, especialmente para deixar nosso coração tranquilo.
Por outro lado, até mesmo para as mães mais neuróticas (como eu), é hora de começar a ensaiar a volta à rotina, por mais difícil que seja. Afinal, as aulas tendem a ser apenas presenciais a partir do segundo semestre, o entretenimento para as crianças está cada vez em menor quantidade no universo virtual e a saúde mental e comportamental dos pequenos começa a dar sinais de alerta, justamente pelo afastamento social.
Com tudo isso em mente, fui atrás de mães, profissionais de saúde, lazer, turismo e diversão para pensarmos juntos em alternativas para o mês de férias escolares e o próximo semestre do ano.
LAZER PARA EVITAR A SOBRECARGA MENTAL
Se um ditado antigo já dizia que “mente sã, corpo são”, em tempos de pandemia essa é uma verdade incontestável. Afinal, boa parte da nossa saúde mental é proporcionada pela socialização, pela leveza em relação aos problemas que a vida nos traz e ainda por meio da esperança de bons dias futuros. Com o que está sendo vivido desde março de 2020, porém, manter o pensamento positivo não está sendo fácil. E as crianças, acredite, talvez sejam as mais prejudicadas nesse período.
Thais Giraldelli, mãe de Sophie e Maitê, de 12 e 6 anos, conta que a vida das filhas tem sido muito difícil depois de tanto tempo em isolamento, com as meninas ficando mais rebeldes e impacientes a cada dia. Com uma rotina pré-pandemia cheia de atividades, como inglês, ballet, teatro, robótica e encontros com amigos todos dias, ficar sem interagir com outras pessoas e sair de casa por tanto tempo está sendo bastante estressante.
“Aos poucos, estamos tentando encaixar alguns programas, mas sempre seguindo os protocolos. Fizemos viagens para a casa de praia da família, comemoramos aniversários com poucas pessoas e visitamos alguns poucos amigos”, comenta. Ela conta, ainda, que por morarem em prédio e ficarem trancadas entre quatro paredes, o estresse só aumenta, e, por isso, sempre que há uma oportunidade segura para levar as meninas para se divertirem ao ar livre, ela faz.
“Mais do que nunca, estar em contato com a natureza tem trazido a sensação de segurança por estarmos ao ar livre e não ter muitas pessoas por perto. Não tivemos Covid e seguimos nos cuidando”, complementa. Para julho, como as meninas estão de férias das aulas online e acontecem os aniversários das duas, a família pretende viajar para a praia.
Para a psicóloga e arteterapeuta Ana Collete, apesar das crianças não terem sido consideradas um dos grupos mais preocupantes, foram um dos mais afetados com todo o isolamento social necessário. Por justamente não estarem aptas emocionalmente para lidar com todas as questões que surgiram, elas ainda estão em fase de desenvolvimento físico, psicológico, emocional e social. “Algumas foram expostas a muito estresse da família e outras, infelizmente, a violência doméstica ainda maior. Portanto, em primeiro lugar, faz-se necessário promover uma escuta de toda esta dor e das dificuldades que elas obtiveram durante esta fase, para que, assim, se possa criar respostas mais positivas frente a todo o caos anterior”, pontua.
Osmarina Vyel, também psicóloga clínica e comportamental, lembra ainda que ao deixar as crianças em locais livres, como parques, bosques e praias, a tendência é que se acalmem, já que, por terem muita energia, é extremamente importante que extravasem para não gerar mais ansiedade ou até desenvolverem depressão. Pesquisas apontam que, para crianças hiperativas, o contato com o verde surte o mesmo efeito que um tratamento com medicamentos tranquilizantes. “A experiência na natureza aumenta a memória, a atenção e a criatividade, bem como a felicidade, o envolvimento social e o senso de significado da vida”, pontua.
No entanto, é preciso lembrar que, mesmo realizando passeios seguros para espairecerem, é preciso ficar atento aos sinais de que a criança pode não estar levando bem a atual realidade. “Quando ela começa a comer mais do que o normal, fica agitada demais, perde o foco e a tranquilidade, quer fazer várias coisas ao mesmo tempo ou não fazer nada, está sempre apática e pouco se relaciona com a rotina da casa, é a hora de procurar um profissional”, pondera.
Patrícia Larsen brinca no parquinho com o filho, Emílio, sempre mantendo os protocolos. (Crédito: Arquivo Pessoal)
De olho no bem estar do pequeno Emílio, de 5 anos, Patrícia Larsen começou a transição depois dos primeiros quatro meses de pandemia, em que ficaram totalmente isolados. O menino começou a fazer algumas atividades fora de casa, como natação, equoterapia e musicoterapia, e voltou a frequentar as consultas com fonoaudióloga e psicóloga que fazia antes. Além disso, de dois meses para cá, está indo para a escola uma vez por semana e, quando os locais estão mais vazios, fazem um passeio. “Grande parte das programações que fazemos são para que o Emílio socialize mais, pois é filho único e sente falta de outras crianças. Também vamos a alguns encontros com amigos que têm filhos e que se cuidam como nós. E agora, nessas férias, minha irmã virá para minha casa com o meu sobrinho, que tem seis anos, e pretendemos levá-los no zoo e brincar na casa da vó”, conta.
Embora tente voltar a normalidade dentro do possível, inclusive viajando, ela explica que os cuidados (usar máscara, evitar locais cheios e horários de pico e muito álcool em gel) continuam os mesmos de antes, inclusive quando vai encontrar a família.
Além de ensinar aos filhos sobre os cuidados externos necessários neste período de pandemia, os responsáveis podem estabelecer uma rotina viável para todos também dentro de casa, fazendo com que a criança se organize e entenda o que vai acontecer no seu dia a dia. A psicóloga Eloize Aliane Franco, da clínica Arte Psico, explica que é importante estabelecer momentos de brincadeiras diversas, diminuir o uso de telas e criar momentos junto com os filhos nesta temporada de férias. ”Além disso, incluir a criança em atividades do cotidiano, como o preparo de receitas, é uma ótima solução”, enfatiza.
MAS, AFINAL, O QUE É SEGURO FAZER COM AS CRIANÇAS AGORA?
Tivoli parque é uma das opções propostas pelo Clubinho de Ofertas para as férias ao ar livre. (Crédito: Divulgação)
Depois de tanto tempo é natural que as pessoas cada vez mais estejam inquietas para voltar à rotina que tinham antes. E os pais estão ainda mais ansiosos, tanto por sentirem seus filhos angustiados com o isolamento e longe dos amiguinhos, quanto por perceberem que muitas crianças estão desenvolvendo depressão, ansiedade, medos, entre outros transtornos preocupantes. E aí fica a pergunta: quais programações podem ser igualmente divertidas e seguras?
Para a especialista em entretenimento infantil Grasiela Camargo, sócia da bilheteria digital Clubinho de Ofertas, plataforma de entretenimento infantil que atua no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), é importante nunca esquecer que a pandemia ainda está acontecendo e apenas depois de todos vacinados é que o mundo vai começar a caminhar normalmente. “Hoje, com tudo que já sabemos, se seguirmos as orientações dos órgãos competentes e da Ciência, é possível ter uma vida sem tanto isolamento. Fizemos uma curadoria de atividades para as férias, valorizando espaços abertos, como fazendinhas e parques de diversões ao ar livre”, esclarece. Ela destaca que frequentar bares, festas e locais sem ventilação e com muita gente aglomerada, sem uso da máscara, não é seguro. Mas se ficarmos atentos, realmente, aos protocolos de segurança, sim, é viável. “E quando eu digo ficar atento não é colocar máscara abaixo do nariz ou usar álcool apenas em algumas ocasiões. É realmente seguir tudo que é recomendado”, enfatiza Grasiela.
Cauê Donato, coordenador pedagógico no Programa CCBB Educativo em São Paulo (SP), explica que os protocolos para visitação do local estão de acordo com as recomendações do governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo. Por lá, há a aferição de temperatura na entrada da instituição, obrigatoriedade no uso de máscaras durante visitas, distanciamento social, placas de acrílico na bilheteria, além da disponibilidade de álcool gel em todos os espaços do CCBB.
“O prédio tem salas que variam de tamanho, bem como teatro e cinema com capacidade distintas. Sendo assim, a ocupação dos espaços depende. Por exemplo, a capacidade do teatro é 40%. Com relação ao Programa CCBB Educativo – que desenvolve ações que estimulam experiência, criação, investigação e reflexão por meio de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais; e que todo mês oferece atividades educativas, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais -, as visitas mediadas têm capacidade atual de seis pessoas por horário e as oficinas capacidade máxima de 10 pessoas”, exemplifica.
No Aquário de São Paulo, outro ponto turístico que antes da pandemia ficava bastante cheio, foram adotadas uma série de medidas para proteger não apenas os visitantes, mas também funcionários. Além dos protocolos de higiene e segurança, só é permitida a entrada de grupos com, no máximo, cinco pessoas e com visitas agendadas. O local está atendendo com 40% da capacidade de visitação. Além disso, há um túnel de desinfecção localizado logo no início do percurso, demarcação no chão com pontos de referência para distanciamento entre pessoas e famílias; recomendação de sentido único do passeio, sem retorno no percurso, para evitar aglomerações nos corredores; respeito de distanciamento de 1,5 m com outros visitantes, inclusive na fila.
“Também fizemos a reorganização das áreas de conveniência, com lojinhas, café, restaurante e lanchonete, de forma a respeitar as regras de distanciamento social; desativação dos bebedouros; e limpeza diária dos aparelhos de ar-condicionado e trocas periódicas dos filtros”, enumera Mayara Nascimento Ferreira, Supervisora de Educação Ambiental do Aquário de São Paulo. “Orientamos todos que queiram vir ao aquário que acessem o nosso site para obter mais informações sobre os protocolos a serem seguidos e acompanhar nossa programação. Mas se no dia do passeio surgir alguma dúvida, é só procurar por um funcionário que ele saberá orientar”, finaliza.
Atividade virtual proposta pelo MAM é uma opção para as férias (Crédito: Arquivo Pessoal)
No Museu de Arte Moderna de São Paulo haverá, durante o período de férias, uma programação diversificada de encontros e cursos virtuais promovida pelo Educativo. As atividades são voltadas para toda a família, incluindo bebês. Entre as atrações, há a contação de histórias com o grupo “Os Tapetes Contadores de Histórias”, com narrações para toda a família e uma aula-espetáculo para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas; o evento Bordado em Talagarça: oficina virtual com Amanda Falcão, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de seus responsáveis; um encontro para adolescentes a partir dos 16 anos conhecerem sobre a história do Funk e sua cultura em uma oficina prática de dança, aprendendo sobre os estilos do passinho e suas vertentes com Vitinho do Passinho, do centro cultural Lá da Favelinha, entre outros. Os cursos são ao vivo por meio de plataforma de videoconferência, com aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado. Para conferir os planos de aula completos de cada curso, é preciso acessaro site mam.org.br/cursos/ . E para conhecer todos os eventos do MAM, acesse aqui.
No Rio, o Museu Histórico da Cidade, na Gávea, vai inaugurar no próximo domingo (11) uma sala de leitura infantojuvenil voltada para a diversidade. O espaço ‘Nuang – Caminhos da Liberdade’ convida o público para um passeio pela cultura afro-brasileira e pelas memórias da infância da escritora Janine Rodrigues, idealizadora do projeto Piraporiando. A nova sala é um espaço de leitura, criação e imaginação que será utilizado pelo público em geral e também para professores desenvolverem atividades de arte-educação. A escolha do nome do local partiu da obra literária ‘Nuang – Caminhos para a Liberdade’, de Janine, que conta a história de uma menina negra, a Nuang, que enfrenta seus medos para encarar o desafio de lutar por sua família e trazer a liberdade tão almejada pelos Uthando, nome dado aos seus parentes. A obra aborda temas como autoconfiança e coragem, além ajudar no empoderamento de meninas negras. O local terá exposição permanente e todos os cuidados sanitários para o controle da pandemia estão sendo adotados pelo Museu da Cidade e pela Piraporiando. É importante o visitante sempre visitar o site (“) para saber os horários de funcionamento e também a capacidade de público do Museu para o dia. A entrada é gratuita.
Para quem vai ficar em casa, uma boa aposta podem ser os cursos de férias. A Codebuddy, por exemplo, que já oferece diversas opções de cursos rápidos e de longa duração tanto virtual como presencialmente, aposta numa seleção de cursos que as crianças se divertem aprendendo. Entre as seis alternativas é possível criar um game dentro da famosa plataforma Roblox, em apenas 4 aulas com 1h30 de duração ou ainda aprender dicas importantes para criar um canal no Youtube, como iluminação, edição de vídeo, gravação de imagem e som, além de dicas e conteúdos para editar e criar sozinho um canal, também em 4 aulas de 1h30. A proposta é aproveitar o tempo de tela de forma positiva, interagindo com outras crianças e aprendendo ferramentas que desenvolvem a lógica e os talentos ligados à comunicação e à programação, com muita diversão.
VIAGEM SEGURA
Já para as famílias que querem viajar para um local diferente, há hotéis que mudaram toda a sua estrutura para receber hóspedes que buscam segurança nesse momento, o chamado turismo de isolamento. Marcia Santos, proprietária da Chácara Aracê, pousada com dois chalés e duas suítes, em Araras, Petrópolis (RJ), aposta na natureza como grande diferencial para oferecer a possibilidade de turismo de isolamento com conexão com árvores, flores, frutas e muito verde para famílias de todos os perfis.
Ela lembra ainda sobre a importância da natureza em um momento de distanciamento social e tanto isolamento para as famílias. “O contato e a conexão com a natureza, e com seus processos que geram vida, nos propiciam momentos de reflexão sobre nós mesmos, nossos valores, nossas reais necessidades, sobre como estamos conectados uns aos outros e que, na realidade, não somos apenas parte do todo, mas, sim, que somos o todo. Essa consciência nos mostra que temos responsabilidades pelas nossas ações e pelos impactos causados na natureza, na vida de outras pessoas e no planeta como um todo”, completa. Para mais informações: www.chacaraarace.com.br
O PODER DA VITAMINA N E OUTRAS TERAPIAS
Que a saúde física e mental das crianças precisa ser acompanhada, especialmente nesse momento, nós já sabemos. Mas o que a medicina, que tem norteado grande parte das nossas ações nesse período de Covid, pensa sobre os pequenos saírem de casa nesse momento?
A seguir, a pediatra Márcia Dias Zani, da Clínica Anama, responde algumas questões importantes, e que certamente têm pairado na cabeça de pais e responsáveis.
1. Muitos pediatras têm falado sobre a importância da chama “vitamina N” para as crianças nesse momento. Pode falar sobre isso?
Consideramos “vit N” os efeitos que o contato com a Natureza podem trazer. Pesquisas mostram que o ar livre traz benefícios como redução do estresse, melhor controle de problemas respiratórios, e um relaxamento físico e psíquico que pode repercutir de modo favorável na saúde das pessoas e principalmente das crianças. O conceito foi descrito por um norte-americano, o Dr Richard Louv, que investiga a relação das pessoas com a natureza. Essa relação estimula os sentidos, a imaginação e criatividade e as interações socias, além de promover maior equílibrio e coordenação motora. Crianças que têm oportunidade de viver a natureza podem se tornar adultos menos ansiosos, menos sedentários, mais sociáveis e empáticas.
2. Que tipos de cuidados você indica para passeios e viagens nas férias escolares?
Evitar ambientes pouco ventilados e aglomerações de pessoas e manter uso de máscara nos maiores de dois anos evitando tocar nelas, além de utilizar com frequência o álcool gel.
3. Com as novas variantes, aumentou o risco para as crianças de alguma forma? É necessário algum cuidado especial?
As novas variantes têm maior potencial de transmissibilidade tanto em adulto quanto em crianças. Por conta disso, acaba havendo maior contaminação de indivíduos por cada pessoa infectada que transmite o vírus, aumentando o número absoluto de casos em geral e, portanto, o acometimento das crianças. Com isso, surgem notícias de alguns casos de maior gravidade. Percentualmente, porém, a quantidade de crianças infectadas que evoluem pior se manteve. Portanto, não há maior gravidade e nem letalidade, mas há maior risco de infecção em geral em se tratando das variantes do vírus por aumento do número total de infectados.
4. Pequenos de até dois anos não usam máscara, mas em passeios com muitas pessoas é preciso tomar algum cuidado?
O melhor é evitar esses passeios e dar preferência para atividades ao ar livre e com menor quantidade de pessoas acompanhando, pois não existe nada que possa ser feito nesse caso. A conta é simples: mais pessoas, mais risco. Ambiente menos arejado, maior risco.
5. Lanches e festas com poucas pessoas podem ser realizados?
Com o aumento do número de pessoas vacinadas começa a ficar mais possível encontrar pessoas, mas de preferência em grupos pequenos, com comida servida em porções individuais, evitando a manipulação excessiva de porções comuns. Dar preferência a ambientes externos e ventilados, evitar contato físico mais próximo com muitos beijos e abraços e manter o uso de máscaras e higiene constante das mãos.
6. Museus fechados, teatros e cinemas oferecem riscos?
Os ambientes fechados, mesmo com protocolos e quantidade reduzida de pessoas, sempre oferecerão riscos maiores de alguma contaminação. Não podemos esquecer que pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus, e quanto menos ventilação, maior o risco de transmissão de aerossois. Se optar por esses ambientes, é importante manter máscaras adequadas, N95 e PFF2, e evitar tocar em superfícies como corrimãos e maçanetas, higienizando mãos após fazê-lo.
7. Que passeios você recomendaria?
Os passeios mais seguros são os realizados ao ar livre e ambientes abertos com fluxo pequenos de pessoas, como parques, praças jardins. Experimente pedalar com os pequenos ou caminhar junto a natureza, cultivar hortas e pequenas plantas e fazer piqueniques. Além de fornecer vitamina N com os benefícios do contato com a natureza, esses passeios oferecem menor risco de contaminação não só com o coronavírus como também com todos os outros vírus que circulam nesse período de inverno e causam gripes, resfriados e outras doenças.
*PRISCILA CORREIA é jornalista, especializada no segmento materno-infantil. Entusiasta do empreendedorismo materno e da parentalidade positiva, é criadora do Aventuras Maternas, com conteúdo sobre educação infantil, responsabilidade social, saúde na infância, entre outros temas. Instagram:@aventurasmaternas. Colaborou: Alessandra Ceroy