A Baixada Santista, notadamente a cidade de Santos, tem enfrentado um surto alarmante de viroses desde o início das festividades de fim de ano. De acordo com o boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), essa circunstância levou à restrição do uso das praias para banhos.
Além de Santos, outros municípios da região também estão sendo afetados. A Cetesb, que realiza a análise das águas, identificou um total de 38 praias como inadequadas para banho em todo o litoral, com medições feitas até o final de dezembro do ano anterior. As autoridades locais aconselham os banhistas a tomarem medidas preventivas, ressaltando a importância da segurança.
Quais praias devem ser evitadas?
O levantamento da Cetesb revela uma situação preocupante em diversas praias da região. Em Santos, todas as praias estão impróprias, conforme dados divulgados pela prefeitura. No Guarujá, além do aumento dos casos de viroses, as praias de Perequê e Enseada foram igualmente desaconselhadas para banhos.
Da mesma forma, São Vicente e Praia Grande apresentam praias comprometidas, como Milionários e Gonzaguinha em São Vicente, e Aviação, Vila Tupy, Vila Mirim, Maracanã, Real e Flórida em Praia Grande. No Litoral Norte, São Sebastião e Ubatuba também têm áreas sob restrição devido aos resultados negativos das análises.
Critérios para classificação das praias impróprias
A Cetesb classifica uma praia como imprópria para banho com base na quantidade de colônias bacterianas na água. As bandeiras vermelhas nas faixas de areia servem como claros alertas aos banhistas.
Este método rigoroso é essencial para garantir a saúde pública, considerando o risco de contaminação por bactérias que podem causar diversas doenças. Os problemas mais frequentes incluem gastroenterites, diversidade de viroses e infecções decorrentes de patógenos presentes na água contaminada.
Prevenção e cuidados necessários
Para evitar contaminações e a disseminação de doenças, as autoridades sugerem cuidados básicos de higiene e atenção ao consumo de alimentos e bebidas. Lavar as mãos regularmente, evitar engolir água ao nadar e cuidar da alimentação são medidas eficazes para reduzir riscos.
Além disso, seguir as orientações nos locais de banho e obedecer às sinalizações são essenciais para a segurança de todos. Evitar praias consideradas impróprias ajuda na proteção individual e coletiva, enquanto práticas adequadas de higiene têm um papel significativo na prevenção de surtos.