Em 2025, a busca por cidades com custo de vida acessível no Brasil se intensificou, especialmente devido ao aumento dos preços em grandes centros urbanos. Um levantamento realizado pela plataforma QuintoAndar destacou as dez cidades brasileiras onde o custo de vida é inferior à média nacional. Este estudo considera diversos fatores, como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), custo de moradia, alimentação, transporte e qualidade dos serviços disponíveis.
O IDHM é uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e avalia o desenvolvimento humano dos municípios com base em longevidade, educação e renda. Além disso, o levantamento inclui critérios como custo de aluguel e imóveis, gastos médios com alimentação, transporte e lazer. A seguir, exploramos as cidades que se destacaram por oferecer uma vida mais acessível sem comprometer a qualidade de vida.
Quais cidades brasileiras são consideradas mais acessíveis?
A lista de cidades mais acessíveis do Brasil em 2025 é liderada por Guaratinguetá, em São Paulo, que se destaca por sua infraestrutura urbana e proximidade com grandes centros. Anápolis, em Goiás, é outro exemplo, sendo um importante polo industrial e logístico com um custo de vida inferior ao de grandes cidades.
Mossoró, no Rio Grande do Norte, é conhecida por seu crescimento econômico no setor energético e agrícola, enquanto Uberaba, em Minas Gerais, se destaca no agronegócio e educação superior. Ambas oferecem um equilíbrio entre desenvolvimento urbano e preços acessíveis. Além disso, essas cidades vêm investindo em tecnologia verde e energias renováveis, alinhando-se com tendências sustentáveis de desenvolvimento.
Como o IDHM influencia no custo de vida das cidades?
O IDHM é um indicador crucial na avaliação do custo de vida, pois reflete a qualidade de vida em termos de saúde, educação e renda. Cidades como Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e Viçosa, em Minas Gerais, apresentam IDHM elevados, indicando um bom padrão de serviços e infraestrutura, com custos mais baixos devido ao perfil econômico e educacional dessas regiões.
Teixeira de Freitas, na Bahia, e Imperatriz, no Maranhão, são exemplos de cidades que, apesar de um IDHM um pouco abaixo da média, oferecem um custo de vida atraente devido ao crescimento urbano recente e à acessibilidade dos preços de imóveis e serviços.
Quais fatores contribuem para a acessibilidade de uma cidade?
Além do IDHM, outros fatores contribuem para a acessibilidade de uma cidade. Ji-Paraná, em Rondônia, e Sobral, no Ceará, são exemplos de cidades que, apesar de suas economias baseadas na agropecuária e educação, respectivamente, conseguem manter um custo de vida baixo. Isso se deve à expansão da infraestrutura urbana e aos investimentos em setores-chave que atraem novos moradores e empresas.
Essas cidades demonstram que é possível encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e qualidade de vida acessível, tornando-se opções atraentes para aqueles que buscam uma vida mais econômica sem abrir mão de serviços essenciais e oportunidades de crescimento.