Localizado no mar Egeu, o arquipélago das Cíclades frequentemente sente os efeitos de sua posição geográfica em termos de atividade sísmica. Esses eventos começaram em 24 de janeiro, levando as autoridades locais a implementar medidas de segurança rigorosas.
Até a última segunda-feira, 3 de março, a região continuava a experimentar dezenas de terremotos, aumentando as preocupações em relação ao risco de deslizamentos de terra. As escolas em Santorini, Amorgos e em outras ilhas próximas permanecem fechadas como medida preventiva.
Respostas das autoridades à crise sísmica
As autoridades locais têm emitido comunicados de emergência regularmente para a população. Alertas foram enviados diretamente para os celulares dos residentes, destacando os riscos de deslizamentos e restringindo o acesso a certas praias e portos. A ênfase está em seguir as instruções das autoridades para garantir a segurança de todos.
Os transportes também foram impactados pela intensa atividade sísmica. As balsas rumo a Atenas têm operado com lotação máxima, enquanto a Aegean Airlines planeja voos adicionais devido à alta demanda.
Impactos em moradores e visitantes
Com a atividade sísmica crescente, alguns moradores decidiram deixar temporariamente suas residências, buscando segurança em outras regiões. Embora poucos, os turistas presentes também optaram por partir. Santorini, notável por seu turismo vibrante, enfrenta dificuldades em gerenciar sua população nesta fase de agitação sísmica.
Apesar de pequenos deslizamentos de terra já terem ocorrido, não há registros de danos significativos. As autoridades geodinâmicas, que monitoram a situação de forma contínua, relataram mais de 380 abalos nos últimos dias entre Santorini e Amorgos.
Santorini e seu histórico sísmico
O histórico de atividade vulcânica e sísmica em Santorini é bem documentado. Apesar dos períodos de calma, a localização geológica de Santorini continua gerando atividade sísmica.
Especialistas afirmam que os recentes tremores não estão ligados à atividade vulcânica, mas sim a falhas submarinas locais. A incerteza persiste quanto à possibilidade de escalonamento ou estabilização da situação.
Preparação da população para sismos
A defesa civil destaca a importância da preparação e da conscientização em tempos de alta atividade sísmica. Recomenda-se que os moradores permaneçam atentos e informados, evitando edifícios em risco e áreas propensas a deslizamentos. Kits de emergência contendo suprimentos básicos, como água, alimentos e medicamentos essenciais, também são aconselháveis.
A situação nas ilhas Cíclades lembra da força transformadora da natureza e da importância da preparação contínua para enfrentar desastres naturais. Com monitoramento adequado e cooperação comunitária, é possível enfrentar esses desafios com resiliência.