Entre os dias 24 e 26 de março de 1969, Curitiba tornou-se a capital do Brasil por um período de três dias. Esse fato ocorreu durante o regime militar instaurado em 1964, um momento de repressão política no país. A decisão de transferir a sede do governo federal para a capital paranaense teve caráter simbólico e propagandístico, visando reforçar a imagem do regime na região sul.
Quem estava no poder durante esse período?
Na época, o presidente da República era o general Artur da Costa e Silva. O prefeito de Curitiba, Omar Sabbag, e o governador do Paraná, Paulo Pimentel, eram aliados do regime militar e apoiavam a transferência temporária da capital para a cidade. Além disso, a esposa do presidente Costa e Silva era natural de Curitiba, o que também influenciou na escolha da cidade para sediar o governo federal por esse curto período.
Como a mudança foi organizada?
A mudança da sede do governo federal para Curitiba foi planejada de forma rápida e sem grandes preparativos. Durante os três dias em que a cidade foi a capital do Brasil, o governo federal funcionou em instalações improvisadas, sem a infraestrutura habitual de Brasília. A medida teve um caráter mais simbólico do que prático, sem grandes impactos administrativos ou políticos.
Quais foram as consequências desse evento?
A transferência temporária da capital para Curitiba não trouxe mudanças significativas para a cidade ou para o país. No entanto, o evento ficou marcado na história como um exemplo das ações do regime militar para reforçar sua presença e apoio em diferentes regiões do Brasil.
O que podemos aprender com esse episódio?
A vez em que Curitiba foi a capital do Brasil por três dias é um lembrete de como eventos históricos podem ser usados para fins políticos e simbólicos. Esse episódio também destaca a importância de compreender o contexto histórico e político de cada período para interpretar corretamente os acontecimentos que marcaram a história do país.