Desde o início da pandemia do novo coronavírus, autoridades de saúde apontam o distanciamento social como a mais importante medida preventiva para combater sua disseminação.
Neste momento de afastamento das atividades sociais e familiares é preciso manter ou criar hábitos para que o tempo em casa não se torne maçante, excessivamente ocioso ou um fator de estresse e ansiedade.
Mais do que acrescentar um toque especial na decoração de ambientes, dando vida a um espaço e deixando o lar mais elegante e acolhedor, cultivar plantas em casa é sem dúvida alguma uma das formas mais interessantes e agradáveis de aliviar as tensões do dia a dia, relaxar e garantir a saúde física e, também, emocional.
“É uma atividade prazerosa, que envolve, distrai, e sempre percebemos que também ajuda a as pessoas a desenvolverem um senso maior de cuidado e responsabilidade”, comenta Elizeu de Almeida, florista da Esalflores.
COMO ESCOLHER A PLANTA CERTA
Para quem decidiu incluir a convivência com flores durante a quarentena, mas não tem muita habilidade, o ideal é buscar espécies que se adaptam bem a espaços internos.
Plantas que não demandam muita luz e nem uma frequência grande de regas são uma ótima opção para quem deseja trazer um pouco mais de natureza para dentro de casa.
- Pacová: “Ideais para casas e apartamentos, ela precisa de claridade, mas sem luz direta e pode ser regada apenas umas duas vezes por semana”.
- Lírio da Paz: “Se adapta bem a sombra e não exige mais do que regas esporádicas de acordo com a umidade da terra”.
- Marantas: “Perfeitas para serem cultivadas em locais com sombra, elas podem ser submetidas a luz do sol apenas no período da manhã com regas de pouca água, dia sim e dia não”.
- Orquídeas: “No inverno, elas devem ser molhadas a cada 15 dias, encharcando e deixando escorrer, e no verão uma vez por semana. Importante lembrar que elas não podem ser expostas diretamente ao sol quando não houver flores e adubar com substrato específico uma vez ao mês”.
- Bambu da Sorte e Avenca: “Além de se adaptar bem ao interior das casas, elas podem ser mantidas nos vasos com terra ou podem ser transferidas para recipientes somente com água”.
O profissional ainda lembra que é sempre importante estar atento ao aspecto da planta e observar a reação dela às condições do ambiente. “Aos poucos é possível perceber qual a frequência ideal de regas e o local perfeito dentro da residência, fazendo com que a manutenção se torne ainda mais fácil”, completa.
EXPERIÊNCIA
Para a curitibana Camila Borba, de 26 anos, que há alguns meses adotou o cultivo de plantas e flores como hobby, o contato com a natureza trazer benefícios diários, além de mudar a atmosfera de casa.
“Ter plantinhas em casa chega a ser terapêutico. O espaço fica mais leve e convidativo. Além de agregar de forma decorativa, cria uma ligação com a natureza que é transformadora, principalmente para quem mora em apartamentos ou locais muito urbanos e sem quintais”, conta.
Desde que passou a cultivar plantas em casa, a jornalista notou também que elas podem alterar o humor. “É relaxante. O tempo que passo regando e checando a evolução das minhas plantinhas é com certeza um dos momentos mais tranquilos do meu dia, e quando vejo que elas estão crescendo e se desenvolvendo é realmente satisfatório”, finaliza.