Sair da rotina acadêmica rumo à vida profissional é um desafio em tanto. Enquanto medicina, farmácia e odontologia encabeçam o ranking de formados trabalhando na área, há quem sofra com o desemprego. Você sabe quais são os cursos que menos empregam no Brasil?
A 14ª edição do ‘Mapa do Ensino Superior no Brasil’, publicada anualmente do Instituto Semesp, respondeu essa e muitas outras perguntas. O levantamento analisa dados e informações sobre a categoria, abrangendo todos os estados e modalidades das redes privada e pública do setor.
Segundo a pesquisa, quem lidera a lista dos cursos que menos empregam no país é história. Um terço dos formados estão desempregados — ou seja: uma em cada três pessoas. Relações internacionais e serviço social completam o TOP 3.
Quais os cursos que menos empregam?
A pesquisa listou os dez cursos com mais formados totalmente fora do mercado de trabalho. Ou seja, aqueles que não exercem nenhum tipo de atividade remunerada, seja dentro ou fora da própria área. Confira a seguir:
- História (31,6% de desempregados)
- Relações internacionais (29,4% de desempregados)
- Serviço social (28,6% de desempregados)
- Radiologia (27,8% de desempregados)
- Enfermagem (24,5% de desempregados)
- Química (22,2% de desempregados)
- Nutrição (22% de desempregados)
- Logística (18,9% de desempregados)
- Agronomia (18,2% de desempregados)
- Estética e cosmética (17,5% de desempregados)
A mesma pesquisa também elencou os cursos com mais profissionais formados que estão no mercado de trabalho, mas em áreas diferentes ao estudado na universidade. Entre esses casos, estão somados o interesse próprio ou a falta de oportunidade.
A liderança é de engenharia química, com 55,2% dos formados trabalhando em outra área. O Instituto Semesp levou em consideração as respostas de 5.681 pessoas que finalizaram o ensino superior, na rede pública ou privada, modalidade presencial e EAD, de todos os estados brasileiros.
- Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)
- Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)
- Radiologia (44,4% de empregados em outra área)
- Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)
- Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)
- Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)
- Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)
- Biologia (40,0% de empregados em outra área)
- Química (38,9% de empregados em outra área)
- História (36,8% de empregados em outra área)
Ainda segundo a pesquisa, aqueles trabalham na própria área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que os formados que atuam em funções não correlacionadas ao estudado na faculdade. Médias de R$4.494 x R$3.523, respectivamente.
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