O início da vida acadêmica é um período recheado de descobertas e novidades, além de muita empolgação e incertezas. As dúvidas quanto às oportunidades de emprego no futuro são as mais comuns. Por isso, é fundamental saber quais cursos que mais empregam, não é mesmo?
Segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o Brasil tem 8,6 milhões de desempregados, 7,9% da população. E uma boa parte que concluiu o ensino superior segue fora do mercado de trabalho: 43,8%, conforme os dados do IBGE.
Ou seja, terminar a graduação em uma universidade não é garantia de sucesso. Por outro lado, há o índice que mostra o sucesso dos estudantes. Um levantamento produzido pelo Instituto Semesp entre agosto e setembro deste ano mostra quais cursos que mais empregam.
Os cursos que mais empregam
A liderança da pesquisa é de Medicina – 92% dos formados na área exercem atividades remuneradas relacionadas ao que estudaram na universidade. O levantamento levou em consideração as respostas de 5.681 pessoas que finalizaram o ensino superior, na rede pública ou privada, de todos os estados.
De acordo com o levantamento, os 10 cursos que mais empregam são:
- Medicina (92% de empregados)
- Farmácia (80,4% de empregados)
- Odontologia (78,8% de empregados)
- Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)
- Ciência da computação (76,7% de empregados)
- Medicina veterinária (76,6% de empregados)
- Design (75% de empregados)
- Relações públicas (75% de empregados)
- Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)
- Publicidade e propaganda (73,5% de empregados)
Em entrevista ao g1, Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, avaliou o resultado das pesquisas: “São áreas que têm maior número de vagas de emprego e menor oferta de mão de obra especializada”.
“Há uma demanda ainda muito grande no Brasil por médicos, sobretudo nas regiões mais afastadas dos grandes centros. E TI [tecnologia da informação] é o mercado que mais cresce, mas que ainda enfrenta falta de profissionais com formação superior.”
Outros números da pesquisa
Além de mostrar quais cursos que mais empregam, a pesquisa do Instituto Semesp também abordou outros pontos pertinentes para os formados e interessados em ingressar na universidade.
- Formados que trabalham na própria área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que aqueles que atuam em uma área distinta. Médias de R$4.494 x R$3.523, respectivamente.
- Formados em cursos presenciais recebem, em média, 22,9% a mais que quem concluiu a graduação por EAD. A média do primeiro grupo é de R$4.204, enquanto o segundo R$3.422;
- 50,7% dos formados que exercem atividade remunerada (seja na área de formação ou não) recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil reais mensais.
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