Seu movimento e a forma que você lida com o mundo é influenciado por sua autoestima. A percepção de si mesmo pode influenciar na fala, no andar e também em como você demonstra seus sentimentos e desejos mais profundos.
É preciso entender que autoestima é o ato de se relacionar consigo mesma. Cuidar da pele e do corpo são frutos de um relacionamento interno que se expandiu para o externo, mas você sabia que vivenciar outras culturas também pode te ajudar nisso?
Segundo a empresária e professora de linguagens Carolina Diniz, é importante desenvolver a inteligência emocional, quebrando assim as crenças limitantes deles.
“Uma mulher aventureira que aceitou uma proposta de emprego três dias antes da viagem acontecer, por exemplo, poderia se sentir incapaz de aceitar uma proposta que a fizesse sair da zona de conforto, mas ela a agarrou e foi em direção ao desconhecido”, explica a especialista
“Quando você aprende uma nova língua, torna-se uma pessoa mais aberta a novas formas de se reinventar e usar as palavras para se expressar, e ver o mundo de uma forma mais ampla”, completa.
O segredo do inglês em influenciar na autoestima está no processo: “Não é apenas sobre aprender palavras novas ou o básico ‘verbo to be’, é importante entender que o aprendizado será um desafio e estar aberto a aprender e errar. Erro na pronúncia, várias tentativas de criar frases e compreender a língua, serão desafios cotidianos, mas com persistência você perceberá a mudança e todo o esforço e frustração com os erros ficaram pra trás”.
Os benefícios de se aventurar e aprender algo novo são inúmeros. Lembrar que o processo pode te oferecer uma bagagem muito interessante e auxiliar na construção da sua autoestima. Quando você menos esperar, se sentirá seguro e confiante para quebrar os limites físicos e psicológicos.
Carolina explica que, quando a autoestima está baixa, você sente uma dificuldade maior em “colocar a voz no mundo”. Isso faz com que evite situações onde é importante expor suas ideias, por não acreditar que seja bom o suficiente.
“Sua autoestima começa a melhorar à medida que você se sente capaz de fazer as coisas acontecerem, para isso é preciso sair da zona de conforto, mas isso não é uma tarefa fácil. A zona de conforto é um lugar maravilhoso, pena que nada cresce lá’’, opina Diniz.