Susana Vieira, 76, gravou um depoimento para o programa “Domingão do Faustão” falando sobre leucemia, doença que enfrenta há três anos e que não havia sido divulgada antes.
Quem revelou a história foi o jornalista Leo Dias no Fofocalizando (SBT) da última segunda-feira (12). Procurada pelo programa, a assessoria da atriz contou que ela está estável e segue normalmente com seus compromissos profissionais e pessoais.
Segundo informações recebidas pelo jornalista, ela reagiu bem ao tratamento e não perdeu os cabelos. Procurada por CONTIGO!, a assessoria da atriz confirmou a informação, disse que ela está bem e que se encontrava na academia cumprindo uma rotina de exercícios.
PASSA BEM
Com a doença controlada, Susana vem mantendo uma rotina normal. Durante o período, inclusive, fez viagens internacionais, trabalhou na novela “Os dias eram assim”, frequenta academia e cuida da alimentação.
A artista publicou uma foto com sua personal trainer em seu perfil do Instagram na segunda-feira (12), dando um recado para os fãs. “Gratidão por todo o amor e carinho que recebi de vocês hoje! Estou ótima e feliz!”, escreveu na legenda.
LEUCEMIA
Susana ainda não deu detalhes sobre a doença. No entanto, de acordo com o INCA, a leucemia mieloide aguda é mais comum em pessoas adultas. Entre os sintomas, o paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na região do pescoço e das axilas.
Febre ou suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (provocado pelo inchaço do baço ou fígado), além de dores nos ossos e nas articulações, também são comuns. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.
Depois de instalada, ela progride rapidamente, exigindo que sejam providenciados cuidados logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
TRATAMENTO
Ainda de acordo com o INCA, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais.
Ele é feito em etapas. A primeira tem a finalidade de obter a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade após a poliquimioterapia.
Esse resultado é alcançado um a dois meses após o início do tratamento, quando os exames (de sangue e da medula óssea) não mostram a presença de células anormais.
Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas linfoides, pode durar mais de dois anos, e nas mieloides, menos de um ano.
São três fases: consolidação (tratamento intensivo com medicações não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).