Pense na sua última compra: ela foi impulsiva ou bem planejada? Você considera que ela foi (ou ainda é) útil para a sua vida? Para muitas pessoas, a felicidade está atrelada ao poder de compra – e isso acaba acontecendo porque o mercado nos bombardeia, diariamente, com novas tendências.
Um estudo de 2015, realizado pelo Centro de Atenção à Saúde Mental da Vila Mariana, em São Paulo, apontou que cerca de 2% a 8% da população consome produtos de forma compulsiva. De acordo Antoine Abed, escritor e presidente fundador do Instituto Dignidade, esses dados indicam que uma parcela significativa da população paulistana já convive com problemas psicológicos baseados no consumo.
O transtorno de consumo compulsivo, também conhecido como oniomania, pode estar ligado à duas razões: perda de interesse pelo produto ou escape emocional. “A primeira é a relação entre uma conduta repetitiva e a satisfação. A segunda está relacionada a dificuldade em aceitar a realidade que sua vida apresenta”, afirma o escritor.
Em seu livro, ‘Ensaio Sobre a Crise da Felicidade’, Antoine identifica uma crise contemporânea, refletindo sobre nosso modo de vida. A partir de alguns pensadores, como Bauman e Epicuro, o autor realiza uma crítica pertinente aos valores impostos pela sociedade em que vivemos. Sem contar que ele ainda nos convida a refletir sobre a ideia do “Saber Perder” – uma virtude necessária para que não esqueçamos o que realmente importa. E no final, fica o questionamento: Será que a nossa felicidade se resume a uma compra?
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