Silenciosa e muito perigosa, a gordura no fígado é um problema recorrente para quem segue uma alimentação sem muitas regras. A enfermidade, também conhecida como Esteatose Hepática, ocorre quando as células do fígado começam a ser infiltradas por células de gordura (triglicérides).
Quando não tratada, a doença pode evoluir para quadros mais graves, como a cirrose. O médico Paulo Lessa explica para AnaMaria Digital que nos casos em que a quantidade de gordura passa dos 5% é o momento para se preocupar. “A maioria das pessoas lembra que a doença pode ter origem no excesso de consumo de álcool, mas esquecem que também pode aparecer por conta do excesso de peso e obesidade”, conta.
O médico ainda ressalta que, muitas vezes, o fígado gorduroso não provoca nenhum tipo de sintoma e, por essa razão, a doença é tão grave. Segundo Lessa, o ideal é procurar um médico para ter um diagnóstico precoce e evitar consequências graves associadas à doença, como a necessidade de transplantar o órgão em razão de seu estado danoso.
“Nesses casos, a detecção se dá por meio de exames de ultrassonografia do abdômen, tomografia ou ressonância magnética, quando é possível notar o fígado aumentado”, explica.
LISTA DE SINTOMAS DOS CASOS INTERMEDIÁRIOS E AVANÇADOS
- Cansaço e fadiga
- Perda de apetite
- Inchaço
- Dor de barriga constante
- Hemorragia
- Fezes sem cor
- Pele e olhos amarelos
- Alterações no sono
- Confusão mental
LISTA DE DICAS BÁSICAS PARA TRATAR A DOENÇA
- Mudança na alimentação
- Cortar consumo de açúcar, farinha branca e gordura ruins
- Incluir no cardápio: Vegetais, grãos, castanhas e carnes magras
- Praticar atividades físicas
- Procure um médico para ter um diagnóstico precoce e evitar consequências graves associadas à doença