A pandemia nos obrigou a entrar em isolamento e, consequentemente, estamos mais tempo dentro de casa, sem se expor tanto ao sol. Isso significa, então, abrir mão do uso de protetor solar? Errado!
A luz visível, que vem das lâmpadas, dos computadores e celulares, ou seja, que enxergamos a olho nu, é prejudicial para a pele assim como os famosos raios UVA e UVB.
Segundo a dermatologista Adriana Cairo, o melhor produto para esse tipo de luz é o protetor físico, que cobre o rosto e faz com que os raios sejam refletidos, auxiliando na prevenção do fotoenvelhecimento.
“Se puder ser uma versão com pigmento, ou seja, com cor, é melhor, pois ele acaba sendo uma proteção a mais para a pele”, reforça.
PROTETOR QUÍMICO OU FÍSICO?
O produto químico tem uma formulação com moléculas que entram na pele e absorvem a radiação e a deixam mais ‘fraca’. Já os físicos, especialmente os feitos com óxido de zinco ou dióxido de titânio, formam uma película no rosto que reflete os raios.
CUIDADO COM O ESTRESSE
O estresse piora condições como acne e dermatite. “Quando ficamos nervosas, há o aumento do hormônio cortisol, piorando a saúde da pele. Hábitos alimentares oscilantes e sedentarismo também são fatores a considerar”, diz Adriana.
CELULAR E COMPUTADOR
Com o home office, a gente parece não dar conta do tempo a mais que passamos na frente desses aparelhos eletrônicos, que emitem a luz visível. Por isso, além do protetor, evite o uso excessivo e nocivo para a sua saúde, não só a do rosto.