As comunidades Amish, conhecidas por seu modo de vida simples e avesso à modernidade, têm crescido nos Estados Unidos. Atualmente, a Amish população ultrapassa 400 mil pessoas, distribuídas em 32 estados, com destaque para Pensilvânia e Ohio.
Apesar de rejeitarem a maioria das conveniências modernas, como a tecnologia, e os tratamentos farmacêuticos convencionais, os Amish apresentam índices de saúde muito superiores à média americana.
O estilo de vida Amish
Com uma rotina centrada na vida rural, no trabalho manual e em valores comunitários, eles também priorizam a autossuficiência e momentos de qualidade com a família. Esse estilo de vida inclui evitar distrações tecnológicas, valorizando conversas cara a cara e atividades em grupo.
Estudos comprovam saúde superior entre os Amish
De acordo com um estudo da Vaccine Safety Research Foundation (VSRF), as taxas de mortalidade por Covid-19 entre os Amish foram 90 vezes menores do que no restante da população dos EUA. Isso porque as famílias Amish optaram por ignorar as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), como vacinação, uso de máscaras e lockdowns.
Além disso, cerca de 90% dessa comunidade foi infectada pelo vírus, mas sem registrar impactos significativos. Especialistas observaram que as crianças dessas comunidades, estritamente não vacinadas, quase não apresentam condições crônicas comuns entre crianças americanas, como autismo, diabetes, doenças autoimunes e câncer.
A relação entre saúde e hábitos tecnológicos
O cardiologista Dr. Peter McCullough, junto a outros especialistas, destacou no Senado da Pensilvânia que o aumento de doenças crônicas nos EUA está relacionado a fatores modernos, incluindo o uso excessivo de tecnologia e exposição a práticas farmacêuticas questionáveis. Por outro lado, as comunidades Amish, que se mantêm afastadas desses hábitos, seguem como exemplo de saúde e bem-estar.
Segundo o estudo, os dados sobre os Amish são pouco divulgados, pois podem desafiar narrativas amplamente aceitas sobre cuidados médicos e impactos tecnológicos. Essa realidade levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre modernidade e práticas mais tradicionais.
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