Recentes pesquisas sugerem que o adoçante aspartame, amplamente utilizado em refrigerantes, sucos e iogurtes, pode ter efeitos preocupantes na memória e no sono. Um estudo conduzido por cientistas chineses revelou que ratos que consumiram pequenas doses diárias dessa substância apresentaram dificuldades em testes de memória e padrões anormais de sono. Esses efeitos foram atribuídos à inibição de uma proteína fundamental para o funcionamento cerebral, conhecida como fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).
Embora a pesquisa tenha sido realizada em cobaias, os resultados levantam questões sobre os potenciais efeitos do adoçante em humanos.
Aspartame faz mal? Pesquisa aponta transmissão de danos para gerações futuras
Outro dado alarmante vem de uma pesquisa realizada pela Florida State University, em 2023. Esse estudo indicou que ratos expostos ao aspartame durante quatro meses não apenas desenvolveram problemas de memória, mas também transmitiram essas alterações aos descendentes. Isso sugere que os efeitos negativos do adoçante podem ultrapassar a geração que o consome diretamente.
Embora ainda seja cedo para afirmar que o adoçante faz mal aos humanos de forma semelhante, os resultados chamam atenção para o consumo excessivo de produtos industrializados que contêm aspartame.
Como evitar riscos associados ao consumo de adoçantes
Diante dessas descobertas, é importante avaliar a presença de adoçantes na sua rotina. Priorizar alimentos naturais e reduzir a ingestão de produtos ultraprocessados pode ser uma alternativa mais saudável. Além disso, conversar com um profissional de saúde sobre os possíveis impactos do adoçante é um passo essencial para tomar decisões informadas.
Afinal, embora estudos ainda não confirmem os mesmos efeitos em humanos, os indícios obtidos em pesquisas com cobaias reforçam a necessidade de moderação no consumo de aspartame.
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