Já imaginou voltar a se comunicar com o mundo apenas com o pensamento? Foi isso que aconteceu com Brad Smith, o terceiro paciente a receber um implante de chip cerebral desenvolvido pela empresa Neuralink, fundada por Elon Musk. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença que afeta os movimentos e a fala, Brad enfrentava enormes desafios no dia a dia. Porém, graças à nova tecnologia, ele agora consegue “falar” novamente — utilizando sua própria voz.
O dispositivo neurológico, implantado diretamente no córtex motor do cérebro, tem o tamanho de cinco moedinhas empilhadas. E o procedimento, feito com auxílio de um robô de alta precisão, consegue evitar vasos sanguíneos, o que reduz bastante os riscos para o paciente.
Entenda como o chip cerebral funciona na prática
A inovação não para por aí. Após o procedimento, o implante inteligente se conecta a um computador por meio de Bluetooth. Isso permite que Brad mova o cursor na tela apenas com o pensamento — ou melhor, com a intenção de movimento. Parece coisa de filme futurista, mas é real.
Contudo, vale destacar: o dispositivo não lê pensamentos profundos ou memórias. Na verdade, ele capta comandos motores, como o desejo de mover a mão ou os olhos. É justamente essa captação que dá autonomia para o paciente interagir com o mundo digital, facilitando, por exemplo, a comunicação.
O avanço do implante de chip na medicina moderna
Desde que os testes em humanos começaram, em 2024, a Neuralink aposta que o uso do chip cerebral pode ser uma virada de chave para pessoas com limitações físicas severas. Afinal, recuperar a comunicação é um passo essencial para a qualidade de vida e para o bem-estar emocional.
Além disso, esse tipo de avanço reforça como a tecnologia pode, sim, ser uma grande aliada da saúde. Embora estejamos ainda no início dessa jornada, os primeiros resultados, como o de Brad, já são animadores.
Resumo:
O americano Brad Smith voltou a se comunicar graças a um implante de chip cerebral da Neuralink. A tecnologia, que capta intenções de movimento no cérebro, permite que ele mova o cursor de um computador com o pensamento e, assim, se expresse com sua própria voz. O caso mostra como a inovação pode devolver autonomia a pessoas com doenças neurológicas severas.
Leia também:
Anvisa aprovou! Remédio contra Alzheimer agora existe no Brasil