A cantora Ana Castela apareceu com os olhos inchados e vermelhos na última quinta-feira (11) e revelou estar com conjutivite no Instagram. A boiadeira utilizou os stories para tranquilizar os seguidores e dizer que já havia começado o tratamento para a condição oftalmológica.
“Eu já fui comprar colírio, vou passar, vou tomar remédio. Podem ficar despreocupados. Tá meio feio. Agora deu uma diminuída, tá? Mas estava mais feio. Mas é isso. Fiquem em paz. Obrigada pelas mensagens”, detalhou ela.
Embora a situação tenha viralizado nas redes, o quadro é mais comum do que parece. Além disso, cada tipo da doença exige cuidados específicos. De acordo com o oftalmologista Hallim Féres Neto, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Diretor da Prisma Visão, a conjuntivite surge por diferentes fatores e, por isso, demanda atenção individualizada.
O que explica o quadro de Ana Castela?
O especialista explica que não existe um único tipo de conjutivite e, por isso, é preciso estar atenta aos sintomas. Apesar de serem parecidos, como olhos avermelhados ou inchados, secreção, coceira e sensação de areia, a origem pode ser viral, bacteriana ou alérgica. Além disso, cada uma delas pede condutas distintas.
Segundo o médico, a conjuntivite viral é a mais frequente e extremamente contagiosa. Ela costuma aparecer, sobretudo, no inverno, quando os mesmos vírus das infecções respiratórias circulam com maior intensidade. Já a bacteriana ocorre com menos frequência, ainda que também seja transmitida pelo contato direto com secreções contaminadas. Em contraste, a conjuntivite alérgica não passa de uma pessoa para outra. Ela surge quando os olhos reagem a agentes irritantes, como poeira, pólen, fumaça ou produtos químicos.
Outro ponto importante envolve as crianças. Como elas tocam os olhos com frequência e nem sempre lavam as mãos como deveriam, acabam ficando mais vulneráveis. Assim, hábitos simples fazem toda a diferença para prevenir o contágio.
Prevenção diária
Para o oftalmologista, a prevenção nasce da rotina. E, ainda que pareçam atitudes básicas, elas são fundamentais, sobretudo em períodos em que os casos aumentam:
- Lave as mãos antes de tocar os olhos;
- Evite compartilhar maquiagens, além de não usar produtos de outras pessoas;
- Não divida toalhas, travesseiros ou lenços reutilizáveis.
Esses cuidados funcionam porque reduzem o contato com agentes que desencadeiam a doença. Além disso, tornam o ambiente mais seguro, especialmente quando alguém da casa já está infectado.
E quando a conjuntivite já está instalada?
Se a irritação já apareceu, algumas medidas aliviam o desconforto e ajudam na recuperação. O Dr. Hallim recomenda lavar o rosto e os olhos com água filtrada ou mineral gelada. Além disso, o uso de colírios lubrificantes sem conservantes diminui a sensação de ardência. Compressas frias com materiais descartáveis também oferecem alívio imediato.
Apesar disso, ele reforça uma orientação essencial: nada de receitas caseiras improvisadas. Chás, misturas caseiras ou manipulações arriscadas podem piorar o quadro. Por isso, a regra é manter a rotina simples e segura enquanto aguarda a melhora natural da inflamação.
Resumo: A conjuntivite que atingiu Ana Castela serve como alerta para reconhecer sintomas e entender que diferentes causas exigem cuidados específicos. Além disso, a prevenção depende de hábitos diários simples, enquanto o tratamento deve priorizar medidas seguras e orientação médica. Cuidado e paciência formam a combinação ideal para a recuperação.
Leia também:
Ana Castela revela truque para solucionar orelha de abano: ‘Não pedi para nascer assim’








