Anderson Leonardo, membro do Molejo, faleceu aos 51 anos. O cantor enfrentava um câncer inguinal desde 2022 e passou por uma longa internação. Em janeiro de 2023, o tumor estava em remissão, mas infelizmente, em maio, foi necessário retomar o tratamento.
O câncer inguinal, uma condição rara, afeta principalmente homens com 50 anos ou mais, embora não seja exclusivo dessa faixa etária. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele representa 5% do total de casos de câncer em homens.
Esse tipo de câncer é definido por tumores que afetam a região inguinal, localizada entre o ânus e o pênis. Popularmente, é chamada de virilha. AnaMaria conversou com o oncologista clínico e especialista em tumores urológicos Denis Jardim, sobre o assunto.
Além disso, o câncer inguinal pode se originar de metástases de tumores em outras regiões, como próstata, testículo, colo de útero, anal ou colorretal.
Essa área do corpo compreende estruturas importantes como tendões, linfonodos (onde muitos desses cânceres se desenvolvem) e gânglios linfáticos.
As causas do câncer inguinal estão ligadas à disseminação de células malignas de outros tumores, sendo que nódulos decorrentes de metástases são uma das principais origens.
Outros fatores como consumo excessivo de álcool, tabagismo, doenças autoimunes e infecções também podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença.
Os sintomas do câncer inguinal incluem caroços persistentes na virilha, perda de peso inexplicada, dor e inchaço na região, desconforto ou sensação de peso e até mesmo sangramento dos nódulos.
Febre e perda de apetite também pode ser um sinal de alerta para o seu companheiro, amigo ou familiar.
O diagnóstico é realizado por meio de biópsia, seguida por análises laboratoriais e exames complementares como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética.
O tratamento para o câncer inguinal depende do tipo de neoplasia identificada e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio e da origem do tumor. Quanto mais cedo for detectado e tratado, maiores são as chances de cura para esse tipo de câncer.
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Conheço alguém com câncer inguinal, e agora?
Descobrir que alguém próximo está enfrentando um diagnóstico de câncer pode ser uma experiência desafiadora e cheia de incertezas. No entanto, é importante lembrar que existem formas de oferecer apoio e orientação nesse momento delicado.
Primeiramente, é fundamental manter a calma e buscar informações confiáveis. Compreender os sintomas, opções de tratamento e prognóstico pode ajudar a lidar melhor com a situação e a oferecer um suporte mais eficaz à pessoa diagnosticada.
Em seguida, é crucial oferecer apoio emocional. O diagnóstico de câncer pode gerar uma série de emoções intensas, como medo, ansiedade, tristeza e raiva. Estar presente, ouvir com empatia e expressar sentimentos de solidariedade podem fazer uma grande diferença.
Auxiliar na organização e no acompanhamento das consultas médicas e dos procedimentos pode ser de grande ajuda. Acompanhar a pessoa ao médico, fazer anotações durante as consultas e ajudar na compreensão das informações médicas são formas práticas de apoio.
Outro aspecto importante é incentivar a adesão ao tratamento médico. Isso inclui ajudar a pessoa a manter uma rotina de medicamentos, cuidados com a saúde e seguir as orientações médicas, como realizar exames de acompanhamento e adotar hábitos saudáveis.
Além disso, é válido oferecer suporte logístico, auxiliando nas tarefas do dia a dia, como transporte para consultas e exames, preparo de refeições saudáveis e outras necessidades práticas que possam surgir. Por fim, é essencial lembrar que cada um enfrenta o diagnóstico de maneira única.
O respeito à individualidade e a presença constante são fundamentais para enfrentar esse desafio juntos, fortalecendo os laços de amor, cuidado e solidariedade.
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