Além das conhecidas ondas de calor, alterações de humor e distúrbios do sono, um dos sintomas da menopausa que mais impacta a rotina das mulheres é a incontinência urinária, ou os escapes de urina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o problema atinge cerca de 20% das mulheres adultas e até metade das idosas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que até 35% das mulheres entre 50 e 75 anos sofram com o sintoma.
A perda urinária na menopausa está diretamente relacionada à queda na produção de estrogênio, hormônio que ajuda a manter a força dos músculos do assoalho pélvico e o controle da bexiga. “Com a redução hormonal, a musculatura perde sustentação e a bexiga se torna mais sensível, o que favorece pequenas perdas involuntárias, especialmente ao tossir, rir ou fazer esforço físico”, explica a diretora de marketing da Kimberly-Clark, Marília Zanoli.
Quebrando o tabu e buscando tratamento
Apesar de ser uma condição comum, os escapes de urina ainda são cercados de constrangimento e acabam sendo tratados com silêncio. “Muitas mulheres deixam de sair de casa ou evitam atividades que gostam por vergonha ou medo de acidentes, quando, na verdade, há diversas soluções que podem devolver conforto e segurança”, afirma Marília.
O tratamento pode envolver exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, fisioterapia, reposição hormonal e, em alguns casos, procedimentos médicos. Além do acompanhamento profissional, existem produtos desenvolvidos especificamente para lidar com os escapes, como absorventes específicos.
Resumo:
A perda urinária é um sintoma comum da menopausa, resultado da queda hormonal e do enfraquecimento da musculatura pélvica. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o problema afeta até 35% das mulheres acima dos 50 anos. Procurar orientação médica e utilizar produtos adequados pode ajudar a controlar o desconforto e preservar a qualidade de vida.
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