A jornalista e ex-apresentadora Mariana Martins, conhecida por seu trabalho na Record Goiás e na TV Anhanguera (afiliada da Globo), revelou recentemente em suas redes sociais que foi diagnosticada com uma infecção hospitalar após passar por um procedimento de troca de silicone. A situação chamou atenção pela seriedade da situação e os riscos envolvidos. A seguir, AnaMaria te explica o caso.
O caso
Mariana relatou que, após a cirurgia de troca de silicone, começou a sentir a mama direita mais pesada e aquecida, sintomas que a fizeram buscar orientação médica. O cirurgião Luiz Carlos Borba, responsável pelo procedimento, inicialmente suspeitou de um ponto aberto. No entanto, exames detalhados revelaram que a jornalista havia sido infectada por uma micobactéria, um tipo de bactéria que pode ser particularmente resistente e difícil de tratar.
Micobactérias são conhecidas por sua persistência e resistência a tratamentos convencionais, e o diagnóstico precoce feito por seu cirurgião foi crucial para o início imediato do tratamento com antibióticos. Mesmo assim, o tratamento completo pode durar até um ano e meio, de acordo com orientações do infectologista que acompanha o caso.
Mariana teve que passar por um novo procedimento para a remoção da prótese de silicone, medida considerada necessária pelos médicos para conter a infecção. Em seu relato, a jornalista destacou que o cirurgião não teve culpa pela infecção durante o procedimento de troca de silicone, atribuindo o problema a uma contaminação ocorrida no ambiente hospitalar durante a cirurgia.
Ela revelou ainda que fez uma denúncia à Vigilância Sanitária, a qual apurou que seu caso não foi o primeiro desse tipo registrado no mesmo hospital, apontando para um possível histórico de falhas na segurança e higiene do centro cirúrgico.
Perigos das infecções hospitalares em procedimentos estéticos
Infecções hospitalares, como a que Mariana Martins enfrentou durante procedimento de troca de silicone, são um risco real em qualquer procedimento cirúrgico, mas tornam-se especialmente preocupantes em cirurgias estéticas, onde o objetivo principal é a melhoria da aparência e não a correção de problemas de saúde. Esses tipos de infecções podem ter consequências sérias, desde dores intensas e tratamentos prolongados até impactos estéticos negativos, exigindo intervenções adicionais.
Especialistas ressaltam a importância de selecionar cuidadosamente a clínica ou hospital onde serão realizados procedimentos estéticos, priorizando estabelecimentos com um histórico sólido de práticas de higiene e segurança. O relato de Mariana Martins serve como um alerta para outros pacientes, ressaltando a necessidade de estar bem informado sobre os riscos e de tomar precauções para minimizar as chances de complicações infecciosas.
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