Pesquisadores do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do ABC e da Harvard Medical School fizeram as imagens do cérebro de dois grupos de participantes através de ressonância magnética funcional para verificar se havia diferenças na estrutura cerebral.
O que descobriram: imagens do cérebro de mulheres idosas (com mais de 60 anos) que praticam ioga refletiram uma maior espessura no córtex pré-frontal esquerdo – bem na região associada a funções cognitivas como atenção e memória – do que de mulheres da mesma faixa etária e que não passam nem perto de uma aula desse tipo.
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Por que a ioga pode ser útil?
Quando envelhecemos ocorrem mudanças estruturais e funcionais no cérebro, especialmente a redução da espessura do córtex cerebral esquerdo. Isso frequentemente leva ao declínio cognitivo, incluindo deficiências na atenção e na memória. A ioga, como qualquer prática contemplativa, tem um componente cognitivo em que a atenção e a concentração são importantes. Isso fortalece o córtex cerebral. “Da mesma maneira que os músculos, o cérebro também se desenvolve com o treinamento”, explica Elisa Kozasa, orientadora do estudo.
Bônus: o melhor de tudo é que o estudo apontou que nunca é tarde para começar. Idosos com declínio cognitivo leve têm também apresentado melhoras de seus sintomas após um breve treinamento em ioga.