A ocitocina é um hormônio bastante conhecido e presente na vida dos apaixonados. Ele possui diversas funções, sendo muito mais complexa do que se pode imaginar. Para começo de conversa, a ocitocina é popularmente chamada de hormônio do amor… Mas você sabe o motivo de ter recebido esse nome?
Pois bem, trata-se de um hormônio produzido pelo hipotálamo, que é liberado a partir da neurohipófise. É formada por nove aminoácidos, sendo apresentada por uma estrutura que se assemelha à vasopressina, ou hormônio antidiurético.
O hormônio em questão possui relação com uma série de funções ligadas à reprodução, como, por exemplo, a secreção do leite pelas glândulas mamárias e a facilitação das contrações do músculo liso do útero no momento do parto.
Por essa razão, a ocitocina é comumente utilizada na prática obstétrica, pois, no momento do parto, ela aumenta a atividade da musculatura uterina, ajudando no parto normal.
Este também é um hormônio vinculado à relação mãe e filho e à relação dos casais, uma vez que colabora na diminuição das respostas de ansiedade e estresse nas interações sociais em pessoas com esquizofrenia e autismo.
Isso, sem dúvidas, garante melhor satisfação de homens e mulheres nas relações sexuais, desenvolvendo generosidade, confiança e empatia. Aliada a outros hormônios, a ocitocina se associa ao prazer sexual, sendo encontrada em maior quantidade durante o orgasmo.
Quando bem administrado, esse hormônio aumenta o sentimento de excitação, também se relacionando com as emoções, sendo responsável pela aproximação entre a formação e união de laços.
É por essa razão que a ocitocina é conhecida como o hormônio do amor. Agora que entendeu o motivo, não é de se admirar que seja denominada dessa forma, não é mesmo?
*DRA. THAIS MUSSI (CRM 118942-SP e 27542-PR- RQE 373) é endocrinologista e metabologista pela SBEM, além de especialista em Nutrologia pela ABRAN Medicina do estilo vida – CBMEV. Instagram: @drathaismussi ; Podcast: Não leve a mal, é hormonal.