Apesar de o verão estar quase no fim, é preciso continuar os cuidados com a exposição ao sol, principalmente em uma área que, geralmente, é esquecida pelas pessoas: o couro cabeludo.
Isso acontece porque os raios UVA e UVB, emitidos pelo sol, são um perigo para pele e para as madeixas. Quem tem os cabelos ralos, alopecia e calvície, tanto a masculina quanto a feminina, precisa de atenção redobrada para proteger a área dos danos que os raios solares podem causar diariamente, principalmente quando se expõe excessivamente a essas condições, como nos dias ao ar livre, praia ou piscina.
“Essa área é muito sensível e as queimaduras por causa do sol são mais comuns do que as pessoas imaginam. Na maioria das vezes, ocorre devido à falta de cuidado adequado como a proteção solar, seja por falta da utilização de produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) ou mesmo o bloqueio físico como chapéus”, comenta a tricologista Valine Alencar à AnaMaria Digital.
FAMOSAS COMPARTILHAM CASOS
Algumas celebridades já sofreram com queimaduras solares no couro cabeludo, como o caso da atriz Larissa Manoela, em 2019, e da modelo e influencer, Andressa Suita, em 2018.
“Elas compartilharam em suas redes sociais, há alguns anos, os danos sofridos pelo sol. Em ambos os casos, foi visível a irritação da área devido à quantidade excessiva de exposição sem a devida proteção”, exemplifica a tricologista.
Andressa Suita e Larissa Manoela via Instagram
ATENTE-SE AOS SINAIS
Os sintomas de um couro cabeludo queimado pelo sol são basicamente os mesmos que uma queimadura solar em outras partes do corpo:
- vermelhidão,
- sensibilidade e aumento da temperatura no local,
- dor,
- comichão [sensação cutânea desconfortável que leva um indivíduo a coçar ou friccionar a pele]
- em casos graves, pequenas bolhas cheias de líquido.
Se a queimadura solar for intensa, o paciente também pode sentir:
- dor de cabeça,
- febre,
- náusea,
- fadiga,
- desidratação.
ATENÇÃO REDOBRADA
Na hora de se prevenir, é preciso atenção. Isso porque os produtos específicos para os cuidados e proteção dos fios de cabelo não são adequados para proteção do couro cabeludo.
“O erro das pessoas é utilizar bloqueador ou protetor solar para os fios achando que também está protegendo a pele da cabeça. Esse erro expõe o couro ao risco do câncer de pele. É importante ressaltar que pessoas com os cabelos muito finos ou calvos têm maior facilidade da sofrer com a entrada de radiação ultravioleta pelo couro cabeludo. É preciso ter atenção redobrada”, alerta Valine.
O QUE FAZER, ENTÃO?
Para proteger o couro cabeludo, o ideal é utilizar protetor solar, seja em creme ou spray, com FPS superior a 50, evitar sol entre às 10h e às 16h e, se possível, cobrir a cabeça.
“Você deve passar protetor solar no couro cabeludo da mesma forma que passa no corpo. Também pode usar e abusar de chapéu, boné ou lenços, porém é preciso ficar atento ao material que ele produzido, já que trama frouxa como alguns chapéus de palha ou malha, por exemplo, poderá permitir que a luz UV penetre no couro cabeludo”, explica a tricologista.