Não é novidade que exercício físico regular melhora a qualidade de vida e traz inúmeros benefícios à saúde física e mental. E é sempre bom reforçar que isso também vale para as pessoas com deficiência. “O corpo produz endorfina, responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento. Além disso, o esporte melhora a autoestima e a autoconfiança”, explica Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco (SP). A seguir, listamos os aspectos positivos da prática esportiva no caso das pessoas com deficiência, seja pra fortalecer o psicológico, melhorar o condicionamento físico e a resistência ou até, por que não, virar um atleta de verdade! E se você ainda duvida que o esporte pode ser o combustível para uma história de superação, acompanhe nossos heróis que participaram da Paralimpíada!
Cabeça no lugar
Segundo Zekcer, a atividade física melhora a condição cardiovascular e motora, dá mais resistência, agilidade, equilíbrio e força, além de encorajar a movimentação e a realização de atividades cotidianas sem precisar de ajuda. Quanto ao lado psicológico, os
ganhos da prática esportiva também são muitos. Confira alguns:
Eleva a autoconfiança e a autoestima.
Melhora a integração social.
Reduz a agressividade.
Estimula a autonomia.
Nos ajuda a perceber nossas limitações e potencialidades.
Ensina a superar situações de frustração e medo.
Inclusão social
Uma verdadeira unanimidade Além de deixar a vida mais saudável e gostosa, os exercícios físicos estimulam o convívio e a boa vizinhança entre todas as pessoas. “O recomendável é que eles pratiquem os exercícios junto de pessoas sem nenhuma deficiência. Isso os estimulará a encarar as limitações e medos. E a perceberem que dão conta de superar os obstáculos. Além disso, o convívio fará com que todos ali presentes sejam mais tolerantes e respeitem os direitos e condições alheias”, pontua o especialista.
Quais são as melhores opções?
Diversas modalidades esportivas podem se adequar a todo tipo de deficiência. “Quem não mexe as pernas, por exemplo, tem
possibilidade de exercitar na cadeira de rodas e jogar vôlei e basquete. Já aqueles que não têm os braços podem correr e jogar futebol”, diz Zekcer. No entanto, qualquer que seja o caso, o ideal é conversar com o médico, um fisioterapeuta ou até mesmo com um preparador físico antes de começar a praticar algum esporte. “Dessa forma, o paciente conseguirá adaptar melhor a atividade
às suas necessidades, e os objetivos serão mais facilmente alcançados“, avalia o especialista. Além disso, para que não ocorra nenhum acidente, é necessário que o local da prática dos exercícios e os materiais utilizados sejam apropriados para cada tipo
de modalidade e deficiência.
Veja algumas das atividades possíveis e recomendadas para cada caso:
DEFICIÊNCIA VISUAL
Atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, hipismo e musculação.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Atletismo, basquete, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei e musculação.
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Atletismo, arco e flecha, basquete, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol, natação, rúgbi e tênis.
Uma verdadeira unanimidade
Além de deixar a vida mais saudável e gostosa, os exercícios físicos estimulam o convívio e a boa vizinhança entre todas as pessoas. “O recomendável é que eles pratiquem os exercícios junto de pessoas sem nenhuma deficiência. Isso os estimulará a encarar as limitações e medos. E a perceberem que dão conta de superar os obstáculos. Além disso, o convívio fará com que todos
ali presentes sejam mais tolerantes e respeitem os direitos e condições alheias”, pontua o especialista. Seja qual for a deficiência,
a natação é um dos melhores esportes, segundo os especialistas. “Ela acalma, ajuda o paciente a movimentar as articulações e, por conta da água, trabalha o condicionamento físico sem sobrecarregar demais o corpo”, avisa Zekcer.
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