A 25ª temporada do ‘Big Brother Brasil’ começou há pouco mais de uma semana, mas já é tempo de confinamento o suficiente para alguns participantes manifestarem suas faltas. Vitória Strada, por exemplo, confessou que está difícil ficar sem seu vape, o cigarro eletrônico, e por isso pediu cigarros à produção do reality. Já Gracyanne Barbosa afirmou que está sentindo falta de ter relações sexuais diárias. Afinal, será que é perigoso sofrer abstinência no BBB 25?
Cigarro eletrônico: a abstinência no BBB 25 de Vitoria
A participação de Vitória Strada no Big Brother Brasil 25 trouxe à tona uma importante discussão sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos. A atriz compartilhou sua experiência com a dependência de nicotina, desencadeada pelo uso frequente de dispositivos de vaporização, conhecidos como ‘vapes’. Durante o confinamento, ela revelou ter enfrentado dificuldades durante a abstinência, chegando a solicitar cigarros à produção do programa, o que gerou um intenso debate sobre a crescente popularidade e os perigos desta prática no Brasil.
Os vapes têm sido promovidos como uma alternativa menos nociva aos cigarros convencionais. Entretanto, uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (InCor) em conjunto com a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo contraria essa afirmação. O estudo indicou que usuários de cigarros eletrônicos podem ingerir até seis vezes mais nicotina do que os fumantes tradicionais.
Esse fenômeno é particularmente alarmante, pois muitos usuários tendem a subestimar o potencial viciador dos vapes. A crença comum de que esses dispositivos são menos dependentes pode ser enganosa. Dados mostram que até mesmo pessoas que utilizam os vapes por períodos inferiores a um ano podem apresentar níveis elevados de nicotina no organismo.
Os efeitos adversos da nicotina não se limitam apenas à dependência física. O composto químico tem impactos diretos no sistema nervoso central, resultando em aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Além disso, a substância pode estar relacionada ao agravamento de distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão.
“Sem as tragadas no dispositivo, o fumante vê aumentar seus níveis de estresse, além de perceber uma brusca alteração de humor, seguida por constante irritabilidade. Ou seja, um falso benefício oferecido pelo tabagismo que alimenta sensações boas, refletindo o ciclo vicioso que, consequentemente, demanda um consumo cada vez mais elevado do cigarro eletrônico”, afirma a Andréa Ladislau, doutora em psicanálise contemporânea, à AnaMaria.
A experiência abstinência no BBB 25 de Vitória Strada reflete uma realidade alarmante que afeta milhões de brasileiros. Dados recentes do Ipec apontam um crescimento de 600% no uso de cigarros eletrônicos nos últimos seis anos, resultando em mais de três milhões de usuários adultos.
Gracyanne Barbosa e sua abstinência sexual
Gracyanne Barbosa compartilhou suas percepções sobre a vida íntima e as dificuldades de estar longe das relações sexuais, durante uma conversa com o ginasta Diego Hypólito e a participante Thamiris. “Para mim, realmente, é difícil. Eu gosto de transar todo dia. Eu acho insuportável”, desabafou a musa fitness, revelando sua rotina anterior ao programa.
Esse desabafo de Gracyanne levanta questões pertinentes sobre o que se considera “normal” em relação à vida sexual dos brasileiros. Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina, explicou ao jornal O Globo que não há problemas em ter relações sexuais diariamente, embora essa prática esteja acima da média nacional.
Estudos indicam que o Brasil ocupa a segunda posição mundial em termos de frequência sexual, com uma média de 2,7 relações por semana, totalizando cerca de 140 vezes ao ano. Apesar do ritmo mais intenso de Gracyanne, a maioria dos brasileiros mantém uma frequência mais moderada.
Outro aspecto relevante sobre a vida sexual é a duração dos atos sexuais. Muitas pessoas acreditam que uma experiência sexual satisfatória deve durar mais de 30 minutos ou até uma hora. No entanto, dados globais mostram que a média de duração para casais heterossexuais gira em torno de 5,4 minutos.
A ausência de sexo pode afetar o bem-estar emocional das pessoas. O sexólogo ressalta que não existe um padrão rígido para a frequência sexual ou a duração do ato, e enfatiza que a qualidade da experiência deve ser priorizada em qualquer relacionamento.
Em situações onde ocorrem distanciamentos físicos, como viagens ou períodos de confinamento, a falta de sexo pode levar à frustração. Contudo, existem estratégias para enfrentar esse desafio sem comprometer o relacionamento, como masturbação, diálogos ou se engajar em atividades e esportes são métodos para lidar com os desejos, como sugere o especialista.
Leia mais:
Quantos litros de água devemos beber? Gracyanne Barbosa revela que consome até 7 litros diariamente