A diarreia é um problema muito comum entre as crianças. Ela se caracteriza pela ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas em um período de 24 horas.
A maioria das diarreias é causada por vírus e costuma melhorar espontaneamente em até uma semana. É comum que os pequenos tenham febre e vômito, mas se mantenham ativos.
“O ideal é procurar um médico caso seu filho tenha menos de 6 meses ou apresente sintomas como sangue nas fezes, vômitos frequentes, dor abdominal, choro sem lágrimas, perda de apetite, recusa de ingerir líquidos, febre alta, boca seca e perdade peso”, explica Carlos Motta, pediatra e urologista infantil da Clínica Infanti.
COMO ACONTECE?
O intestino é responsável pela digestão e absorção dos alimentos e líquidos. Quando há algum problema com uma dessas funções, ocorre a diarreia ou a aceleração no trânsito intestinal. Costuma durar, em média, de três a sete dias. Se ela permanece por semanas, leve seu filho ao médico. As principais razões da diarreia são infecciosas, principalmente causadas por vírus. Entre as não infecciosas estão erros alimentares, uso prolongado de medicamentos e estresse.
A DIETA DA CRIANÇA NA CRISE
É fundamental manter uma alimentação saudável e balanceada durante a diarreia. Ou seja, evitar alimentos gordurosos, industrializados, frituras e frutas como ameixa e mamão, que soltam o intestino. Na hora de oferecer a comida, os pais devem seguir o ritmo da criança e alimentá-la conforme a sua aceitação.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO
Geralmente, o diagnóstico pode ser feito em casa, por meio da observação de sintomas. O médico pode realizar exames, como o de sangue e o de fezes, para definir as causas. O tratamento dependerá dos sintomas, da idade e da gravidade da situação. Na maioria dos casos, inclui a reposição de líquidos perdidos.
“As crianças com desidratação leve podem ser tratadas em casa, mas necessitam de supervisão frequente de um adulto, de orientação de um pediatra e de uma solução para reidratação oral. Vale lembrar que muitos pequenos não conseguem digerir o leite de vaca e seus derivados. Por isso, pode ser necessário retirá-lo do cardápio”, diz o pediatra.
Se o caso for mais grave, pode ser necessário fazer hidratação no hospital.
O QUE FAZER DIANTE DA DESORDEM INTESTINAL
- Procure sintomas de desidratação, que aparecem quando a criança já perdeu muito líquido.
- Esses sinais incluem diminuição no volume de urina, chorar sem lágrimas, febre alta (mais de 39 ºC), boca seca, perda de peso, sede intensa, apatia e olhos com aparência profunda.
- Mantenha seu pediatra informado se houver alguma mudança importante no comportamento da criança.
- Observe se há sangue nas fezes. Caso haja, avise ao pediatra.
- Continue a alimentar a criança se ela não estiver vomitando. Pode ser necessário oferecer menos quantidade do que o habitual.
- Use soluções de hidratação oral que são produzidas especificamente para crises de diarreia.
- Geralmente, o diagnóstico pode ser feito em casa, por meio da observação de sintomas. O médico pode realizar exames, como o de sangue e o de fezes, para definir as causas.
O tratamento dependerá dos sintomas, da idade e da gravidade da situação. Na maioria dos casos, inclui a reposição de líquidos perdidos. “As crianças com desidratação leve podem ser tratadas em casa, mas necessitam de supervisão frequente de um adulto, de orientação de um pediatra e de uma solução para reidratação oral.
Vale lembrar que muitos pequenos não conseguem digerir o leite de vaca e seus derivados. Por isso, pode ser necessário retirá-lo do cardápio. Se o caso for mais grave, pode ser necessário fazer hidratação no hospital.
O QUE NÃO FAZER
- Tentar produzir soluções de hidratação oral em casa, a não ser que seu pediatra dê as orientações e você tenha os instrumentos necessários.
- Impedir a criança de se alimentar, caso ela se queixe de fome.
- Tentar hidratar o pequeno com leite de vaca integral ou com sopas ricas em sal de cozinha.
- Usar medicações antidiarreia que não forem prescritas por um pediatra.