Já ouviu falar em ejaculação precoce? A Sociedade Brasileira de Urologia estima que 1 em cada 3 homens sofra com o problema. Em resumo, a ejaculação precoce consiste no fato de o homem atingir o ápice do prazer antes que o desejado.
Mas, não para por aí. Dados da Biblioteca Virtual em Saúde, apontam que esse contratempo não afeta apenas o homem, mas sim o casal. De acordo com alguns especialistas da área, a incapacidade em corresponder sexualmente a parceira está presente, em pelo menos, 50% das relações heterossexuais. * Pesquisa realizada apenas com casais heterossexuais.
Mesmo sendo tão recorrente, o problema ainda não é muito debatido na sociedade. Conversamos com Renato Chavasco, urologista e autor do livro ‘Não Queime a Largada’ para entender melhor sobre o assunto. “Vivemos em uma sociedade machista. Por mais que nas últimas décadas as mulheres tenham conquistado o seu espaço, a situação, principalmente nas classes mais baixas, é deprimente. As esposas são muitas vezes obrigadas a terem relação com o parceiro”. Segundo Renato, o sexo acaba sendo a única fonte de lazer, para os homens de classes mais pobres, consequentemente, o sexo passa a ser visto como uma obrigação.
Ainda de acordo com o urologista, outro fator que influencia no entendimento do sexo como tabu é a deficiência na educação sexual nas escolas, que acaba contribuindo para a continuidade da filosofia: “formarmos machos ao invés de homens”.
“A ejaculação precoce está relacionada com o início da vida sexual e frequência de relações. Pode ocorrer no início da vida sexual, que é previsível, ou até na terceira idade, dependendo principalmente de um fator psicológico como agravante, como ansiedade”, explica o urologista.
Quer saber mais sobre o assunto? Então dá uma olhada no livro ‘Não Queime a Largada’. Com uma narrativa bem-humorada, a obra aborda a questão da identificação da ejaculação precoce na vida do homem. Fora que o livro ainda conta com um capítulo inteirinho dedicado à fisiologia da ereção e traz algumas particularidades e semelhanças da medicina sexual nas últimas duas décadas.
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