Os influenciadores digitais Eliezer e Viih Tube tomaram a decisão de utilizar o dispositivo intrauterino (DIU) como método contraceptivo, conforme anunciado pela ex-BBB em suas redes sociais, no início desta semana. A ex-participante do Big Brother Brasil compartilhou sua experiência sobre o procedimento e esclareceu que não é tão simples reverter vasectomia e, por isso, preferiu adotar outro método contraceptivo.
Em uma série de stories, Viih Tube abordou as dúvidas que recebeu sobre a vasectomia. Ela afirmou: “Não sabemos se um dia vamos querer mais filhos, e a vasectomia não é tão simples de reverter como muitos acreditam. É um procedimento mais invasivo em comparação à colocação do DIU. Todas as nossas decisões foram tomadas em comum acordo”, afirmou. O casal de ex-BBB é pai de Lua, que completou um ano, e Ravi, que tem apenas dois meses.
Dá para reverter vasectomia?
É possível reverter vasectomia e ela costuma ter boas taxas de sucesso. Entretanto, tudo vai depender do tempo, como explica o urologista Alex Meller, membro do corpo clínico do Hospital Vila Nova Star.
“Alguns números conhecidos indicam que, se você reverter até 3 anos, a taxa de sucesso é de 75% a 80%. Se você reverter após 7 anos, a taxa cai para cerca de 50% a 55%. E se a reversão for feita depois de 10 anos, a taxa diminui para 30%. Portanto, o tempo em que a reversão é feita influencia diretamente na taxa de sucesso”, diz À AnaMaria.
Alex afirma ainda que a reversão costuma ser mais complicada do que a própria vasectomia. Isso porque a cirurgia necessita de repouso e, consequentemente, ao menos um dia no hospital.
“A cirurgia é realizada com o auxílio de um microscópio e dura em torno de três horas. Portanto, é uma cirurgia mais complexa, pois envolve a recanalização dos tubos. Você junta os dois tubos e os une, e isso precisa ser feito com o microscópio. É uma cirurgia bem complexa”, destaca o urologista.
DIU é mais prático?
Neste sentido, o DIU pode ser uma opção para muitos casais ou mulheres que querem adotar um método contraceptivo de longa duração.
Existem duas principais categorias de DIU: o de cobre, que age liberando íons tóxicos para os espermatozoides e impede a fecundação; e o hormonal, que libera progesterona, prevenindo a ovulação e alterando o muco cervical. Este método é eficaz, reversível e pode ser mantido no organismo por vários anos, dependendo do tipo escolhido. Vale destacar que precisa ser inserido por um profissional de saúde.
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