Uma menina de 2 anos morreu no último domingo (24), na cidade de La Guajira, Colômbia, após o consumo de salsicha que fazia parte de um prato típico conhecido como salchipapa, que combina o condimento com batatas fritas. Os pais da criança estão em estado crítico de saúde.
A família, residente no bairro Villa Reina, compartilhou o lanche durante a noite de domingo. Pouco tempo depois, todos apresentaram sintomas severos que os obrigaram a buscar atendimento médico de emergência.
A menina, identificada como Antonella Beleño Guerra, foi levada ao hospital ainda com sinais vitais, mas infelizmente faleceu pouco após ser atendida. A informação foi confirmada por uma fonte hospitalar ao portal Diario del Norte.
Os pais da criança, Álvaro Beleño e Lilibeth Guerra, de 34 e 24 anos respectivamente, permanecem internados sob cuidados médicos intensivos. Os sintomas apresentados indicam um quadro de intoxicação alimentar. No entanto, a causa exata do óbito de Antonella aguarda confirmação oficial por meio dos resultados da autópsia.
Autoridades locais estão conduzindo investigações para determinar se a salchipapa consumida pela família é realmente responsável pela intoxicação ou se outros fatores podem ter contribuído para o incidente. O caso lança luz sobre as preocupações com a segurança alimentar e a necessidade de rigorosas práticas sanitárias na preparação e venda de alimentos.
Como evitar uma intoxicação alimentar?
O consumo de alimentos com maior potencial de contaminação, aliado à falta de higiene no manuseio e ao desrespeito às normas de conservação, pode criar um cenário propício para reações adversas no organismo.
A má conservação ou lavagem inadequada dos alimentos frequentemente resulta em intoxicação alimentar, manifestando-se por meio de sintomas como alergias, cólicas, diarreia, dores abdominais, febre, mal-estar, náuseas e vômitos. A duração desses sintomas pode variar de um a sete dias, dependendo da gravidade do quadro.
Para prevenir a intoxicação alimentar, é essencial adotar algumas práticas de segurança alimentar:
- Lavar as mãos cuidadosamente antes de manipular os alimentos;
- Higienizar adequadamente os utensílios utilizados no preparo das refeições;
- Cozinhar os alimentos completamente, com atenção especial às carnes;
- Evitar deixar alimentos à temperatura ambiente por períodos superiores a duas horas;
- Utilizar água potável e segura para cozinhar;
- Reaquecer bem os alimentos cozidos antes de consumi-los novamente;
- Lavar frutas, legumes e verduras em água corrente e desinfetá-los com solução de água sanitária ou produtos apropriados;
- Verificar atentamente a data de validade dos produtos alimentícios;
- Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
- Observar o tempo adequado de conservação dos alimentos no freezer.
Ao optar por refeições fora de casa, redobre a cautela:
- Avalie as condições higiênicas do estabelecimento e dos uniformes dos funcionários;
- Evite consumir carne mal passada;
- Prefira alimentos preparados recentemente;
- Desconfie de conservas caseiras como palmito e molhos artesanais;
- Priorize o consumo de alimentos cozidos.
Certos alimentos possuem maior risco de causar infecções alimentares, tais como cachorro-quente (devido à salsicha), carnes cruas, cogumelos, derivados do leite como queijo coalho, ostras, ovos e presuntos crus ou defumados.
Leia mais:
Intoxicação alimentar na praia: saiba quais alimentos consumir durante o passeio
No MasterChef Espanha, mais de 70 pessoas têm intoxicação alimentar após prova: “Perdi 5 quilos”
Energético, miojo e salsicha: Zezé di Camargo corta alimentos da rotina após problema no fígado
