Sentir vergonha do formato ou tamanho das orelhas não é algo incomum. Muitas pessoas, inclusive adultos, relatam ter convivido com insegurança, bullying e baixa autoestima por conta da macrotia, nome dado à condição em que as orelhas são maiores do que o proporcional ao rosto. Mas a boa notícia é que hoje já existe um procedimento eficaz e mais acessível para corrigir isso.
A cirurgia se chama HPMS (sigla para High-Performance Macrotia Surgery) e foi desenvolvida por um cirurgião plástico brasileiro, o Dr. Marcelo Assis, de Campinas (SP), referência nacional e internacional em cirurgias de orelha. O procedimento permite reduzir, de forma segura, o tamanho das orelhas com resultados visíveis e recuperação rápida.
Uma queixa estética que também afeta a autoestima
A macrotia não causa dor, mas pode trazer desconforto emocional. De acordo com dados da clínica do Dr. Marcelo, 59,3% dos pacientes que procuram o procedimento são homens entre 30 e 49 anos – um indicativo de que os impactos do bullying ou da vergonha corporal podem atravessar décadas. Muitos evitam cortar o cabelo curto, fazer fotos de perfil ou até participar de situações sociais por constrangimento.
E isso vale para mulheres também: orelhas grandes ou com formato incomum costumam ser disfarçadas com cabelos longos e até interferem na vaidade e no bem-estar no dia a dia.
Como funciona a técnica HPMS?
A nova técnica permite uma redução média de 2 cm na vertical e 1 cm na diagonal, sem comprometer a saúde do tecido e com riscos muito menores do que os da técnica tradicional. O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve, em ambiente ambulatorial, ou seja, sem necessidade de internação.
A cirurgia dura em média uma hora e o paciente recebe alta no mesmo dia. Em poucos dias, pode retomar as atividades habituais.
Além disso, a HPMS pode ser combinada com outras correções estéticas na região, como:
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Otoplastia (orelhas em abano)
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Lobuloplastia (ajuste nos lóbulos)
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Correções de deformidades congênitas, como orelhas tipo elfa ou Stahl
Resultado mais acessível
Um dos grandes diferenciais da técnica é o custo reduzido em até 40% em relação à cirurgia tradicional, justamente por não exigir hospital, internação ou anestesia geral. Isso torna o procedimento mais acessível para quem sempre sonhou com a mudança, mas esbarrava nos custos.
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