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Início Bem-estar e Saúde

Cientistas criam rim compatível com todos os tipos sanguíneos

Nova descoberta pode reduzir o tempo de espera por transplantes e aumentar as chances de sobrevivência de pacientes

Jéssica Batista Por Jéssica Batista
21/10/2025
Em Bem-estar e Saúde
transplante de rim

Nova descoberta pode reduzir o tempo de espera por transplantes e aumentar as chances de sobrevivência de pacientes - Crédito: FreePik

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Após uma década de pesquisas intensas, cientistas do Canadá e da China estão mais próximos de um marco histórico: desenvolver um rim compatível com todos os tipos sanguíneos. A conquista, publicada na revista Nature Biomedical Engineering, representa um avanço que pode transformar o futuro dos transplantes e salvar milhares de vidas.

Atualmente, a compatibilidade sanguínea ainda é um dos maiores desafios para quem precisa de um transplante. Pessoas com sangue tipo O, por exemplo, só podem receber órgãos do mesmo tipo, o que limita as chances e aumenta o tempo de espera. Nos Estados Unidos, cerca de 11 pessoas morrem todos os dias enquanto aguardam por um transplante de rim, e mais da metade delas tem sangue tipo O.

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Como funciona o rim “universal”

O grupo liderado pelo bioquímico Stephen Withers, da Universidade da Colúmbia Britânica, utilizou enzimas especiais capazes de “limpar” a superfície do órgão doador, retirando as moléculas de açúcar que identificam o tipo sanguíneo A. Esse processo, segundo os cientistas, transforma o órgão em um rim tipo O, considerado o mais “neutro” de todos, pois pode ser aceito por pacientes de qualquer tipo sanguíneo.

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Withers explica que o processo é como remover a tinta vermelha de um carro e revelar o primer neutro por baixo — depois disso, o sistema imunológico deixa de reconhecer o órgão como algo estranho.

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Durante o estudo, o órgão modificado foi transplantado em um paciente com morte cerebral, com o consentimento da família. O rim funcionou por alguns dias, demonstrando uma resposta imunológica mais branda do que a esperada, um sinal de que o corpo estava tentando se adaptar ao novo órgão.

transplante de rim
Nova descoberta pode reduzir o tempo de espera por transplantes e aumentar as chances de sobrevivência de pacientes – Crédito: FreePik

O impacto na espera por transplantes de rim

Esse avanço é especialmente relevante porque os transplantes de rim de tipos sanguíneos diferentes ainda são raros e complexos. Hoje, os médicos conseguem realizar o procedimento, mas ele exige preparação intensa, uso de medicamentos caros e a disponibilidade de um doador vivo — condições que nem sempre são possíveis.

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Com a criação do rim compatível com todos os tipos sanguíneos, os especialistas acreditam que será possível reduzir significativamente o tempo de espera, já que um órgão poderá ser destinado a qualquer paciente, sem depender da compatibilidade de sangue. Além disso, o processo tende a ser mais seguro, prático e acessível.

Próximos passos da pesquisa

Apesar dos resultados animadores, o estudo ainda está em fase experimental. O rim modificado começou a mostrar sinais do tipo sanguíneo original após três dias, o que indica que há ajustes a serem feitos antes dos testes em pacientes vivos. No entanto, os cientistas estão otimistas e acreditam que a técnica pode ser aperfeiçoada em breve.

“Este é o momento em que anos de ciência básica se conectam ao cuidado real com o paciente”, destacou Withers. “Ver nossas descobertas ganhando forma e se aproximando da prática clínica é o que nos motiva a seguir adiante.”

Além dessa abordagem, pesquisadores ao redor do mundo também exploram alternativas, como o uso de rins de porcos geneticamente modificados e o desenvolvimento de novos anticorpos que possam ampliar o número de doações possíveis.

Resumo: Cientistas canadenses e chineses desenvolveram um rim compatível com todos os tipos sanguíneos, capaz de reduzir o tempo de espera em filas de transplante. A técnica usa enzimas que removem as moléculas responsáveis pela identificação do tipo sanguíneo, tornando o órgão universal. Embora ainda em fase experimental, o avanço representa esperança para milhares de pacientes.

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Tags: medicina regenerativancia e tecnologiasaúde e bem-estartransplante de rim
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Jéssica Batista

Jéssica Batista

Jéssica Batista é jornalista em formação pela Universidade Cidade de São Paulo. Apaixonada por séries, cinema e por contar boas histórias, em AnaMaria, escreve sobre comportamento, finanças pessoais e atualidades.

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