Muitas pessoas sentem uma pressão ou sensação de aperto na cabeça após um dia estressante, sem saber que esse pode ser um dos principais sintomas da cefaleia tensional.
Essa condição afeta mais de 13% da população brasileira e está diretamente relacionada à tensão emocional e muscular, podendo se tornar crônica se não for tratada adequadamente.
Como a tensão muscular leva à cefaleia?
A coluna cervical tem um papel essencial na sustentação da cabeça e nos movimentos do pescoço.
Quando há tensão excessiva nos músculos dessa região, os nervos podem ser comprimidos e o fluxo sanguíneo, reduzido, o que contribui para o surgimento e intensificação da dor de cabeça.
O estresse, a ansiedade e a depressão, além de esforços físicos excessivos, são alguns dos fatores que podem desencadear a cefaleia tensional.
Permanecer na mesma posição por longos períodos, como em frente a um computador, também pode favorecer o problema, pois aumenta a tensão muscular na região cervical.
Além disso, fadiga ocular, predisposição genética e distúrbios do sono, como a insônia, podem ser fatores adicionais.
Sintomas da cefaleia tensional
A cefaleia tensional se manifesta por uma dor de cabeça bilateral, geralmente descrita como uma pressão ou aperto, de intensidade leve a moderada e sem pulsação. O desconforto pode durar de 30 minutos a vários dias, dependendo do caso.
Muitas vezes, a dor vem acompanhada de sensibilidade nos músculos do pescoço e dos ombros, além de irritabilidade e dificuldade de concentração.
Como aliviar os sintomas da cefaleia tensional?
Para reduzir os incômodos causados pela cefaleia tensional, algumas práticas podem ser incorporadas à rotina:
Fazer pausas regulares: se precisar permanecer na mesma posição por um longo período, levante-se, movimente-se e alongue o pescoço e os ombros para aliviar a tensão.
Praticar exercícios de relaxamento: técnicas como respiração profunda e alongamentos podem ajudar a reduzir o estresse e a tensão muscular.
Fortalecer a musculatura do pescoço e dos ombros: exercícios específicos ajudam a melhorar a resistência da região, diminuindo a probabilidade de tensão excessiva.
Gerenciar o estresse de forma eficaz: atividades relaxantes, definição de limites no dia a dia e buscar apoio emocional podem contribuir para a redução das crises de cefaleia.
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