Em entrevista ao Fantástico, neste domingo (13), a apresentadora Carol Ribeiro, 45 anos, deu mais detalhes sobre seu diagnóstico de esclerose múltipla. Segundo ela, os primeiros sinais pareciam ser sintomas da menopausa, mas os exames hormonais estavam normais.
“Primeiro o calorão e aí vinha essa ansiedade descontrolada. Um cansaço extremo. Eu lembro que fiquei 17 dias sem dormir. Era o corpo avisando”, desabafou.
Carol contou que começou a “não se sentir como ela mesma”. Passou a acordar com a sensação de que algo estava errado, mas sem conseguir identificar exatamente o quê. Chegou a pensar que estava enlouquecendo e cogitou procurar um psiquiatra.
A dificuldade de obter um diagnóstico a levou a investigar ainda mais a causa do seu mal-estar. Tratava-se de esclerose múltipla, condição neurológica crônica que pode afetar diversas funções do corpo.
A modelo admitiu que, por conta da rotina intensa de trabalho, acabou ignorando os sinais. “Eu pensava: eu tenho muito trabalho, eu não posso parar agora.”
“O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla, e o cenário não era nada bom.” Ainda assim, ela reforça que é possível viver bem com a doença e deixa um recado: “Ouçam o corpo de vocês. Parem para escutar os recadinhos que o corpo tem”.
Quais são os sintomas da esclerose múltipla
A esclerose múltipla costuma surgir cedo. Especialistas alertam que os primeiros sintomas podem aparecer a partir dos 20 anos, mas são facilmente confundidos com outras doenças e, por isso, frequentemente ignorados. Entre os sinais mais comuns estão perda de força muscular, dormência, tremores, alterações na visão (como estrabismo e neurite óptica) e formigamento nas pernas e mãos, variando de acordo com a região do cérebro afetada.
O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos, análise de sangue e ressonância magnética, que pode identificar lesões no sistema nervoso. A punção lombar também pode ser indicada para detectar a presença de autoanticorpos no líquido cefalorraquidiano.
Apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser tratada. Carol afirmou que hoje segue em tratamento com reposição hormonal, terapia e prática regular de exercícios físicos. Há casos em que são necessários medicamentos de alto custo ou até transplante de medula óssea, dependendo da gravidade e evolução da doença.
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