Saber comprar direito no momento mais aguardado da vida é essencial, não é mesmo? Isso porque, quando estamos esperando um bebê, é importante controlar o impulso de sair comprando tudo o que vemos na frente, para focar em itens que são realmente úteis e imprescindíveis.
Pensando nisso, AnaMaria Digital conversou com a personal shopper Priscila Goldenberg, que há mais de 13 anos ajuda famílias com a necessidade de fazer o enxoval do bebê. “Como o mercado apresenta muitas opções, é preciso raciocinar direito na hora de comprar para não passar aperto ou raiva depois”, ensina a especialista. Veja as indicações:
1 – FAÇA UMA LISTA
Tenha um caderno só para isso e anote tudo que acredita que vai precisar, desde a mobília até os itens de cama, banho, saúde, higiene, segurança, alimentação, amamentação e roupas. Aqui, não se esqueça dos seguintes itens:
- Carrinho de bebê;
- Bebê-conforto ou cadeira fixa de carro;
- Fraldas;
- Lenços umedecidos e pomadas para a prevenção de assaduras.
“É difícil porque não temos uma lista única, ou padrão, porque tudo depende da necessidade de cada família, mas é possível, por meio de orientações, chegar a uma lista que caiba no orçamento e visualize as necessidades”, ressalta.
2 – DE OLHO NO CLIMA
Em segundo lugar, pesquise sobre as condições climáticas de sua região na data prevista para o nascimento. Veja a estação em que o bebê nascerá e, depois, faça a ordem cronológica de acordo com idade, para saber como montar o guarda-roupa e evitar desperdício. “Se a família mora em regiões mais quentes, como o Nordeste, a compra de roupas com tecido mais fresco é melhor. Já em locais mais frios, como o Sul, casacos e calças devem ser prioridade”, diz.
3 – PESQUISA BASTANTE
Alguns itens podem parecer mais baratos em lojas online, mas é preciso verificar o valor do frete porque, ao somar tudo, você pode ter surpresas. “Para mamães de primeira viagem, nada como ir a uma loja e manusear produtos, como chiqueirinho, carrinho, entre outros, para ver se você se adaptou com o modelo, antes de adquirir”, indica.
4 – SEGURE A EMOÇÃO!
Não esqueça que os bebês crescem muito rápido, especialmente no primeiro ano. “Mamães devem estar cientes que as necessidades nos primeiros dias são muito diferentes das que terá aos dois meses, por exemplo. Assim, é importante ter cautela não apenas na compra de roupas, como também de brinquedos, pois os pequenos tendem a perder o interesse rapidamente por esses objetos”, lembra.
5 – BOM SENSO, SEMPRE!
Nada de sair comprando de tudo. Durante anos de consultoria, Priscila relata que viu muitos casos de mães que nem chegaram a usar determinados produtos. “O menos e essencial é mais. Calça jeans para recém-nascido? Socorro! Pense sempre no bem-estar do seu filho, no que realmente ele precisa e no seu bolso. Sua saúde mental agradece”, finaliza a personal shopper.
