Victor Hugo, participante do ‘BBB20’, recorreu às redes sociais para pedir a ajuda dos mais de 600 mil seguidores na busca por um emprego. Formado em Psicologia e Letras, o ex-brother também é técnico em Química e Mestre em Saúde Pública. Apesar do currículo vasto, afirmou não ter conseguido boas oportunidades desde que foi eliminado do reality show com 85,22% dos votos.
“Querem me ajudar? Procuro emprego. Até hoje nada deu certo para mim”, escreveu nos Stories ao compartilhar os seus currículos profissional e artístico. “É isso, pessoal. Quero começar uma vida nova, se puderem me ajudar, fico grato! Estudo e força de vontade nunca me faltaram! Competência e experiência profissional também tenho”, completou.
Na sequência, Victor Hugo afirmou que, apesar da experiência em diversas áreas, seu sonho é seguir carreira como cantor. “Eu sempre amei estudar! Sempre! Mas eu nasci para ser um artista! Eu sei disso porque sinto desde criança! Não vou desistir do meu sonho de trabalhar exclusivamente com música e roteiro!”
O ex-brother aproveitou a oportunidade para relembrar alguns de seus momentos marcantes no ‘BBB20’, incluindo sua eliminação e a despedida dos demais participantes. “Como vocês podem ver, eu saí [do reality show] bem feliz e realizado! De consciência tranquila e disposto a colher muitos frutos! (…) Acontece que nada deu certo até hoje, mesmo eu correndo atrás e dando o meu melhor. Muitas vezes fechando os olhos pras mensagens de ódio que eu recebia pelas redes”, desabafou.
PRECONCEITO
Segundo ele, um dos motivos para a falta de oportunidades foi o bairro onde mora: o bairro Capão Redondo, em São Paulo. “Tem um preconceito forte com quem mora na favela e aí eu me lembro que, para alguns jobs (trabalhos) que me chamavam, quando eu dizia que morava no Capão Redondo, cancelavam alegando que era longe ou que não iam mandar transporte”.
“Aos poucos, essa e outras experiências desagradáveis foram minando minha autoestima. Comecei a dar outro endereço (dizia que morava em Pinheiros). E aí eu tinha que me disfarçar todinho pra pegar o ônibus que passava na frente da minha casa”, explicou o psicólogo.
Por fim, Victor Hugo assumiu que “nunca houveram muitas propostas ou marcas interessadas”. “As que apareciam queriam cobrar valores bem abaixo do que eu sabia que outras pessoas recebiam (…) Tem muitas coisas, que se eu contar, ‘A Vida Depois do Tombo’ não chega a 10% do que eu passei”, concluiu em menção ao documentário de Karol Conká.