Kerline Cardoso, primeira eliminada do ‘BBB 21’ fez uma revelação durante sua participação no podcast ‘4TalkCast’, apresentado por Ana Paula Renault, Matheus Baldi e Paulinha Krausche. No bate-papo, a ex-BBB contou que sofreu de assédio enquanto esteve confinada na casa mais vigiada do Brasil.
“Algo que eu remoo ainda é o tipo de abuso psicológico que eu sofri lá e não foi reportado aqui. Eu meio que ainda culpo as pessoas que trabalhavam comigo na época e não fizeram nota de repúdio em rede social e não viram o que estava acontecendo comigo. Esse é o único rancor que eu ainda guardava”, contou Kerline, que, embora tenha saído do programa na primeira semana, teve uma participação polêmica.
A ex-participante do ‘BBB 21’ relembrou seus desentendimentos com Lucas Penteado, que também participou do reality e foi bem recebido pelo público após desistir de seguir no programa. “Sabe o que é pior? Até hoje eu sou calada, minha assessoria pede: ‘por favor, não fala nada sobre isso, fica calada, não cita o nome dele’’’,explicou.
“Sempre a gente (mulheres) é silenciada, e por que, se eu fui a vítima? Eu tenho provas, dezenove provas”, declarou, revelando que os abusos foram presenciados pelos demais participantes do reality.
Kerline contou ainda que alguns ocorridos no ‘BBB’ “não foram ao ar”. “É uma coisa que eu nem posso citar aqui, porque foi algo muito pesado. Foi durante o dia a dia, nada de álcool envolvido. Talvez eu tenha sido esquecida por conta do estereótipo de ‘menina branca e loira’, sendo que ninguém conhecia minha história”, disse.
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Kerline aproveitou para comentar sobre um episódio que repercutiu na web envolvendo Jessilane e Eliezer, em que o brother foi acusado de ter assediado a professora dentro da piscina. Em sua opinião, uma mulher é silenciada mesmo estando em um reality com muitos telespectadores e repleto de câmeras.
“Depois do que aconteceu comigo, que não foi físico, mas sim moral, psicológico, verbal.. [acredito] completamente”, afirmou. “Tem um vídeo meu lá morrendo de chorar, que as pessoas replicam aqui em forma de humor. Eu também faço isso, porque já passou, mas no momento, estava contando para as meninas o que aconteceu comigo, de forma sofrida mesmo”, explicou.
“Só não falei com todas as letras ‘está rolando um assédio’, mas as meninas não entenderam. Eu fiquei sozinha, ia para o gramado e chorava, foi bem bizarro”, concluiu.