Nos últimos dias, a onda de calor alterou a rotina de milhões de brasileiros e exigiu cuidados extras com a saúde e o bem-estar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) classificou o fenômeno como de “grande perigo”, justamente por causa das temperaturas muito acima da média para esta época do ano.
Estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro sentiram os efeitos mais intensos. Da mesma forma, áreas do Espírito Santo e de Mato Grosso do Sul também enfrentaram dias abafados e noites difíceis para dormir. Como resultado, aumentaram os relatos de mal-estar, desidratação e cansaço excessivo.
Calor extremo desafia a previsão do tempo nas capitais
A previsão do tempo confirmou recordes históricos em algumas regiões. Na capital paulista, por exemplo, os termômetros chegaram a 37,2 °C no Mirante de Santana, o maior valor registrado em sequência entre sexta e domingo. Enquanto isso, cidades do interior de Minas Gerais e do Paraná também enfrentaram picos de calor prolongado.
Entretanto, segundo os meteorologistas, esse cenário começa a mudar gradualmente. Ainda que o calor persista em alguns pontos, a tendência indica variações mais frequentes entre sol, nuvens e pancadas de chuva, típicas do verão brasileiro.

Avanço de frente fria traz alívio parcial em várias regiões
A chegada de uma frente fria marca o início da dispersão da massa de ar quente. De acordo com o Inmet, o alívio nas temperaturas deve ocorrer a partir da noite desta terça-feira (30), com efeitos mais perceptíveis até quarta-feira (31). Isso significa que regiões como o Triângulo Mineiro, a Grande São Paulo e o norte do Paraná já podem sentir uma leve queda térmica.
Além disso, a frente fria favorece a formação de temporais, principalmente no Sul e no Sudeste. Por isso, os especialistas alertam para pancadas de chuva moderadas a fortes, acompanhadas de rajadas de vento e descargas elétricas, sobretudo no período da tarde.
Previsão do tempo para o Réveillon em cada região
No Sul do país, a semana segue quente, porém com maior instabilidade. Enquanto isso, o Sudeste deve alternar sol e chuva, inclusive durante a virada do ano. Já no Centro-Oeste, o calor continua predominando, embora a umidade ajude na formação de pancadas isoladas, comuns no verão.
Durante o Réveillon, capitais como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro podem registrar chuva rápida entre a tarde e a noite. Em Goiás, a chuva tende a ser mais frequente, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ter céu parcialmente nublado. As informações são do Inmet.
Afinal, quando termina a onda de calor?
Segundo o Inmet, a onda de calor começa a perder força entre a noite de terça-feira e a quarta-feira, especialmente nos estados mais afetados. Embora o verão siga quente, as temperaturas extremas deixam de ser predominantes, trazendo um alívio importante para a população.
Resumo: A onda de calor que atingiu vários estados brasileiros entra em fase de enfraquecimento. A chegada de uma frente fria ajuda a reduzir as temperaturas e aumenta a chance de chuva. No Réveillon, o calor continua, mas sem extremos, com pancadas isoladas em várias regiões.
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