Na manhã de quarta-feira, 10, dois homens conseguiram acessar irregularmente o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e um deles realizou um salto de paraquedas a partir da mão direita da estátua. A cena foi registrada em vídeo e circulou rapidamente nas redes sociais, mostrando o paraquedista caindo em direção à Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade.
A modalidade praticada é conhecida como base jump, caracterizada por saltos feitos de pontos fixos, em menor altitude que os saltos convencionais. Por isso, a abertura do paraquedas ocorre em pouco tempo e o praticante tem menos margem de manobra durante a queda.
Crime contra o patrimônio
O Cristo Redentor é considerado patrimônio cultural e religioso, administrado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Por isso, a Polícia Civil registrou o caso como crime contra o patrimônio cultural. O episódio também foi comunicado à Polícia Militar, que acionou equipes para verificar a situação.
O Santuário do Cristo informou que entregou à 7ª Delegacia de Polícia (Santa Teresa) os detalhes sobre a invasão e que as imagens das câmeras de segurança foram solicitadas para auxiliar na identificação dos envolvidos.
Repercussão e riscos
Além da polêmica pela invasão, especialistas chamam atenção para os riscos da prática em monumentos históricos. A ação pode colocar em perigo não apenas quem realiza o salto, mas também visitantes presentes na área. Até o momento, os autores ainda não foram identificados oficialmente.
Resumo:
Dois homens invadiram o Cristo Redentor e um deles saltou de paraquedas da mão direita da estátua, em direção à Lagoa Rodrigo de Freitas. O caso é investigado pela Polícia Civil como crime contra o patrimônio cultural, e as autoridades analisam imagens para identificar os responsáveis.
