A apresentadora Ana Hickmann enfrenta um novo capítulo na disputa judicial contra o ex-marido, Alexandre Correa. Após algumas vitórias, uma recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) trouxe uma reviravolta. A Justiça determinou que a apresentadora pague uma pensão compensatória mensal de R$ 15 mil ao empresário.
Segundo a decisão, o pagamento se manterá até que o caso tenha uma definição final. Essa medida busca equilibrar as condições econômicas entre as partes após o término da união.
Por que a Justiça determinou a pensão compensatória?
A juíza responsável pelo caso considerou a contribuição de Alexandre Correa para os negócios administrados em conjunto com Ana Hickmann durante o casamento. Embora grande parte do patrimônio do casal venha da imagem pública da apresentadora, reconheceu-se o papel do empresário na gestão dessas empresas.
Além disso, houve a análise das novas sociedades formadas por Ana após a separação. Esse ponto levantou dúvidas sobre um possível esvaziamento de empresas que antes eram compartilhadas pelo casal, reforçando a decisão de conceder a pensão compensatória.
Pensão compensatória x pensão alimentícia: entenda as diferenças
Em resumo, a pensão compensatória é aplicada em casos onde uma das partes sofre um impacto significativo no padrão de vida após a separação. De acordo com especialistas, ela funciona como uma indenização para corrigir desigualdades econômicas criadas pelo fim da relação.
Já a pensão alimentícia tem outro objetivo: assegurar o sustento básico de quem depende financeiramente da outra parte, como no caso de filhos menores. No caso de Ana e Alexandre, o juiz condenou Alexandre a pagar R$ 4.500 mensais ao filho do casal, Alezinho.
Como a pensão compensatória afeta o equilíbrio financeiro?
Esse tipo de pensão é comum em casos onde um dos parceiros abdica de sua carreira para se dedicar à família. No entanto, pode ser aplicada em situações de desequilíbrio econômico entre as partes, como ocorre entre Ana Hickmann e Alexandre Correa.
A decisão judicial reforça a importância de avaliar a contribuição de cada cônjuge, tanto financeira quanto no apoio à construção do patrimônio conjunto.
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