O domingo, 10 de agosto, foi marcado por emoção e música no Rio de Janeiro. Arlindo Cruz, ícone do samba que morreu na última sexta-feira (8), foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste da cidade, após um cortejo que reuniu familiares, amigos e fãs. O corpo chegou em um caminhão do Corpo de Bombeiros, encerrando um velório que durou 16 horas.
A despedida seguiu o formato gurufim, tradição que mistura emoção e festa, com roda de samba, cerveja e churrasco – exatamente como o artista desejava. Entre os presentes estavam nomes como Diogo Nogueira e Hélio de la Peña, que se juntaram à família para prestar as últimas homenagens.
Um legado que vai além da música
Mais do que compositor e intérprete de grandes sucessos, Arlindo Cruz deixou uma marca de luta, trabalho e amor. Segundo familiares, esses valores nortearam sua vida dentro e fora dos palcos. Ele era reconhecido pela dedicação à família, pelo amor incondicional ao samba e pela capacidade de unir pessoas.
O artista viveu intensamente o que acreditava, valorizando a ancestralidade, a amizade e a simplicidade. Para os filhos, o aprendizado diário e o exemplo de força permanecem como herança.
Despedida após oito anos de luta
Desde 2017, Arlindo enfrentava as consequências de um AVC, período que exigiu cuidados constantes. A morte encerrou um ciclo de oito anos de desafios, lembrado pela família como uma fase de superação e afeto.
A passagem de Arlindo Cruz deixa um vazio no samba, mas também uma coleção de histórias, melodias e ensinamentos que seguirão vivos nas rodas, nos palcos e na memória de quem o admirava.
Resumo
O sepultamento de Arlindo Cruz reuniu familiares, amigos e fãs em uma despedida marcada pela música e pela celebração da vida. O artista deixa como legado a luta, o trabalho e o amor pelo samba e pela família.
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