Na manhã de sábado (21), um acidente de balão em SC chocou o país. O balão, que transportava cerca de 21 pessoas, pegou fogo durante o voo e caiu sobre um posto de saúde em Praia Grande, no sul de Santa Catarina. Oito passageiros morreram na hora. O piloto e mais 12 ocupantes sobreviveram e receberam atendimento imediato de equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Eles foram encaminhados a hospitais da região, onde permanecem sob cuidados médicos.
Vídeos do momento da queda circularam rapidamente nas redes sociais, ampliando a comoção em torno da tragédia. Esse acidente de balão marca o terceiro caso registrado no Brasil em menos de uma semana, o que levanta uma preocupação sobre a segurança dos voos turísticos em balões.
🇧🇷🎈 Balão com pelo menos 21 pessoas a bordo pega fogo e cai em SC
O incidente deixou pelo menos oito mortos e 13 sobreviventes, segundo dados preliminares do governador do estado. pic.twitter.com/ZabrNbdfx2
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) June 21, 2025
Acidente de balão em SC reforça necessidade de fiscalização
Além do acidente de balão em SC, outras ocorrências recentes também chamaram atenção. No último domingo (15), um balão com 35 passageiros caiu em Capela do Alto, interior de São Paulo. Na ocasião, o voo não tinha autorização e, infelizmente, uma pessoa morreu. Já na quinta-feira (19), outro balão caiu próximo à praia de Maresias, no litoral paulista. Apesar do susto, ninguém se feriu na queda.
Diante desses eventos, especialistas e autoridades destacam a importância de maior fiscalização e conscientização dos passageiros. Afinal, antes de embarcar em qualquer aventura aérea, é essencial verificar se o operador possui registro e segue todas as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O que diz a ANAC sobre as regras para voos em balões
A ANAC estabelece normas específicas para balões livres tripulados. Conforme o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) n.º 103, balões sem certificado de aeronavegabilidade não exigem habilitação de piloto, mas o operador deve estar devidamente cadastrado como aerodesportista, e o balão deve ter identificação visível. Além disso, o seguro e os documentos do cadastro precisam estar sempre a bordo.
Entre as principais exigências operacionais, estão:
- Voos apenas diurnos, com referência visual constante da superfície;
- Proibição de sobrevoar áreas densamente povoadas ou aglomerações de pessoas sem autorização especial;
- Operações apenas em espaços aéreos autorizados e dentro dos limites definidos previamente pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA);
- Todos os passageiros precisam ser maiores de 18 anos e estar cientes de que a prática envolve riscos.
Portanto, para quem pensa em realizar esse tipo de passeio, o ideal é buscar operadores confiáveis e pedir informações sobre documentação e seguros. Dessa forma, é possível reduzir os riscos e aproveitar a experiência com mais tranquilidade.
Aumento de casos e segurança dos turistas
Os recentes acidentes, incluindo o acidente de balão em SC, mostram que a prática exige mais atenção das autoridades e também dos próprios passageiros. Afinal, apesar de ser uma atividade encantadora e bastante procurada por turistas, o voo em balão precisa seguir critérios rígidos para garantir a segurança de todos.
Assim, antes de fechar um passeio, vale questionar sobre as autorizações e certificações do operador, além de observar se as normas de segurança estão sendo cumpridas. Lembre-se: sua vida e a de outros passageiros dependem dessas medidas.
Resumo: O acidente de balão em SC reforçou a necessidade de mais fiscalização nos voos turísticos. Além disso, destacou a importância de os passageiros verificarem se as empresas seguem as regras da ANAC. Os recentes episódios no país acenderam um alerta para os riscos dessa prática.
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