Jogadores brasileiros pedem ajuda para sair da Ucrânia - Instagram
Tensão

Jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia pedem ajuda para sair do país

Nas redes sociais, brasileiros do Shakhtar Donetsk e no Dínamo de Kiev pediram ajuda para deixar a Ucrânia após ataques militares da Rússia

Da redação Publicado em 24/02/2022, às 11h39

Jogadores brasileiros do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev usaram as redes sociais, nesta quinta-feira (24), para pedir ajuda para deixarem a Ucrânia, que sofreu uma invasão das tropas militares da Rússia. 

Cerca de 20 pessoas, entre atletas e familiares, estão em um hotel localizado na cidade de Kiev, capital do país. No vídeo publicado, Marlon, ex-zagueiro do Fluminense foi o porta-voz e falou da situação caótica:

"Fala galera. Aqui estamos todos reunidos, jogadores do Dínamo e do Shakhtar com a nossa família. Estamos hospedados em um hotel devido toda a situação. Estamos pedindo ajuda de vocês nesse vídeo devido a falta de combustível na cidade, fronteira fechada, espaço aéreo fechado, não tem como gente sair. Pedimos apoio ao governo do Brasil que possa nos ajudar e espero que vocês nos ajudem a promover esse vídeo pra alcançar o máximo de pessoas possível."  

A esposa de um dos jogadores revelou ainda que eles não estão recebendo informações sobre o que está acontecendo. "Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. As notícias não chegam até nós, a não ser as do Brasil [...]. Saímos com uma peça de roupa e não sabemos como vamos resolver a situação", desabafou. 

 

POSIOCIONAMENTO BRASILEIRO

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre os conflitos entre Rússia e Ucrânia. No entanto, vale destacar que, em recente viagem à Rússia, ele declarou ser solidário ao país, sem especificar sobre o que se referia. A fala criou uma situação conflitante com a diplomacia, em especial com os Estados Unidos.  

O Itamaraty, por sua vez, aguarda um aval de Bolsonaro para que possa divulgar uma nota condenando os ataques da Rússia à Ucrânia. A diplomacia brasileira também sugere que haja uma manifestação o mais rápido possível, sob pena de que um atraso possa ser lido pela comunidade internacional como apoio à Rússia. 

Já vice-presidente Hamilton Mourão ressaltou que o Brasil não concorda com os ataques militares à Ucrânia. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou na chegada ao Palácio do Planalto.

A invasão russa começou na madrugada desta quinta-feira (24), por ordem do presidente russo Vladimir Putin. Os russos invadiram a Ucrânia por terra e por ar em vários pontos da fronteira. A ação gera uma crise militar e diplomática na Europa sem precedentes no século 21. Até a publicação desta nota, o governo ucraniano afirmou que cerca de 40 soldados e dez civis morreram, e um hospital foi bombardeado. 

 

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