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Ajude-os a escolher a profissão

Os pais devem orientar os jovens nessa hora decisiva. Só precisa ter boa vontade (e bom senso!)

Ana Bardella Publicado em 24/11/2015, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

Qual é o momento de tocar no assunto?

As questões que envolvem o trabalho estão presentes desde sempre, tanto que “o que você quer ser quando crescer?” é uma das perguntas mais comuns na infância. Quando ela surgir, incentive-os a fantasiar bastante  sobre as possíveis ocupações. Conforme forem crescendo, introduza outras informações: explique o que você faz e a importância do trabalho; fale sobre aposentadoria, férias... Tudo isso vai ajudar a construir a visão deles sobre o que é trabalhar. 

E depois?
  • Com o passar do tempo, a curiosidade vai ficando maior. Durante o Ensino Médio, o peso da decisão começa a aparecer. 
  • Para aliviar a tensão: 
  • Incentive-o a buscar em sites confiáveis e não tendenciosos: falar muito bem ou muito mal de uma atividade não é bom sinal. 
  • Conte tudo o que sabe sobre a área que ele tem interesse. Se conhecer alguém que trabalhe nisso, ponha os dois em contato para ele tirar as dúvidas. 
  • Faça-o participar de feiras de profissões. Elas ajudam bem!

Ele está escolhendo errado... E agora?

Você já teve a oportunidade de fazer essa opção! Respeite a vontade dele! Mas isso não a impede de alertá-lo sobre possíveis enganos. Por exemplo, se ele quer medicina, você pode lembrá-lo de que o curso é concorrido. Se quiser administração, mas não gostar de matemática, chame a atenção para o que estudará.

Orientação vocacional   é uma boa mesmo?

A partir do segundo ano do Ensino Médio, é aconselhável procurar ajuda de um psicólogo. Nessa fase, o jovem terá mais bagagem para aproveitar a consulta. Faculdades de psicologia costumam oferecer esse serviço gratuitamente. 

E o mercado? 

Ter o sonho de seguir tal carreira conta muito para que sejamos bons profissionais. Mas pesquisar sobre o retorno financeiro que determinada área trará também é legal para não se frustrar ao optar por uma profissão que já está saturada. Veja algumas das mais promissoras do momento:

Engenharia: Existem vários tipos, entre elas civil, ambiental, mecânica, química e de alimentos. No Brasil, os engenheiros estão em falta: para se ter uma ideia, a cada ano a demanda por esses profissionais aumenta pelo menos 50% a mais do que era no ano anterior. 

Tecnologia: É outra área que sofre com a falta de profissionais qualificados.  Ela deve crescer cerca de 5% nos próximos anos. A tendência é que a demanda por aplicativos e outras tecnologias em fases iniciais aumente bastante. Por isso, quem se especializar nisso pode se dar bem.

Saúde: Muitos hospitais e laboratórios farmacêuticos estão ampliando os negócios – notícia boa para os médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e até administradores. Parte disso se deve à expectativa de vida que está aumentando, e também aos novos investimentos do governo na área. 

Finanças: Este campo envolve a gestão financeira, a administração, os bancos e as corretoras. Se pensarmos que atualmente 70% dos automóveis não são assegurados, podemos dizer que, principalmente, as corretoras ainda vão crescer. Além disso, estão sendo criados seguros para celulares, para animais... 

Comércio exterior: Graças à internacionalização das marcas, esses profissionais estão sendo muito procurados. Inclusive, em algumas empresas, pessoas que não pertencem à área estão ocupando as vagas em aberto por falta de funcionários qualificados. Vale a pena investir aí!

Mercado de luxo  
Mesmo com a crise, essa área tem crescido cerca de 4% ao ano. Geralmente, as empresas do ramo procuram pessoas descoladas, que gostem de viajar, de ler e que saibam falar inglês fluentemente.



P.S: Não é só porque uma área está em alta que o emprego é garantido. O profissional tem que buscar conhecimento, conviver bem em equipe, estar sempre atualizado e ser criativo para se destacar no mercado de trabalho.





Fontes: Delba Barros, coordenadora do Programa de Orientação Profissional da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Ludmilla Torres, da Sociedade Brasileira de Coaching.


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