Maira Cardi está buscando um médico para remover substância de seu rosto, mas retirar PMMA pode causar deformação e danos à saúde
Da redação Publicado em 13/11/2024, às 18h00
Recentemente, Maira Cardi relatou suas insatisfações com o uso de polimetilmetacrilato, o conhecido PMMA. Logo, a declaração da influenciadora trouxe novamente à tona o debate sobre os riscos associados a essa substância. O médico de Cardi se recusou a remover o PMMA para não causar deformação no rosto da paciente. Mas, será que é possível retirar PMMA?
De acordo com Cardi, o PMMA foi aplicado em seu rosto sem seu consentimento e agora ela pretende se submeter a um procedimento para sua remoção devido ao inchaço facial persistente.
O PMMA, utilizado no passado como preenchedor estético, caiu em desuso por apresentar riscos significativos aos pacientes. Ao contrário do ácido hialurônico, amplamente aceito pela comunidade médica por sua biocompatibilidade, o PMMA pode levar a complicações graves. Maíra Cardi, que fez uso da substância em 2009, refletiu sobre sua decisão na época: "Eu era muito nova, não tinha a menor ideia do que estava fazendo", disse ela.
Os riscos associados ao PMMA são consideráveis. Isso porque o material pode provocar reações adversas mesmo anos após sua aplicação, resultando em nódulos e inflamações. Além disso, existe a possibilidade de complicações imediatas como problemas vasculares e embolia pulmonar.
Histórias como a de Andressa Urach em 2014 evidenciam os perigos desse preenchedor, mostrando danos significativos ao corpo devido à necrose tecidual. Mais recentemente, a morte da influenciadora Aline Ferreira durante um procedimento estético envolvendo PMMA aos 33 anos reforçou esses riscos.
O atrativo do PMMA no passado residia em seu custo relativamente baixo e durabilidade permanente na área aplicada. Contudo, as mudanças estruturais naturais do corpo com o envelhecimento podem tornar seus efeitos estéticos indesejados ao longo do tempo.
A remoção do PMMA é um processo complexo e pode causar deformações nos tecidos afetados. Maíra Cardi destacou as dificuldades enfrentadas: "Graças a Deus eu fiz em minúsculas quantidades no meu rosto, o que já foi suficiente para me deformar... Por causa disso eu não posso fazer absolutamente mais nada na cara."
O PMMA é conhecido por causar rejeição e alergias que pode resultar em complicações fatais. “Se lesamos esses nervos durante a retirada, vamos trazer mais malefícios do que benefícios”, explicou um dos médicos no TikTok de Maira.
Nem todos os preenchimentos são perigosos. Quando realizados com substâncias seguras e adequadas, como o ácido hialurônico, não há motivos para preocupação. Este material é naturalmente absorvido pelo corpo humano, permitindo ajustes periódicos que acompanham o processo de envelhecimento.
Outra alternativa é a lipoenxertia, técnica que utiliza gordura retirada do próprio paciente para preencher áreas específicas do corpo. Segundo a cirurgiã plástica Beatriz Lassance da SBCP, essa abordagem tem a vantagem de evitar rejeições, já que utiliza tecido autólogo.
Em conclusão, enquanto o PMMA continua sendo uma escolha controversa na estética devido aos seus potenciais riscos, opções mais seguras como o ácido hialurônico e a lipoenxertia oferecem resultados satisfatórios sem comprometer a saúde dos pacientes.
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