A imunização ocorreu na tarde deste domingo (17), logo após aprovação do uso emergencial da Anvisa
Da Redação Publicado em 17/01/2021, às 16h04 - Atualizado às 16h48
A enfermeira paulista Mônica Calazans, de 56 anos, é a primeira brasileira a ser vacinada em território nacional, logo após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford.
Ela, que há oito meses trabalha na linha de frente do combate ao novo coronavírus na UTI do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo (SP), recebeu a primeira dose da CoronaVac, que no total precisam de duas, produzida pelo Instituto Butantan com a chinesa Sinovac, na tarde deste domingo (17).
O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) acompanhou de perto a imunização. Em coletiva de imprensa, o político celebrou o feito.
"Hoje é um dia muito, muito especial para milhões de pessoas milhões de brasileiros e milhares de pessoas que estão sofrendo com a Covid-19 em hospitais, em outros centros de atendimento de saúde, nas suas casas, também aqueles que estão em quarentena se protegendo e ajudando a proteger suas famílias", disse o governador.
“A vitória de hoje, o dia D da vacina, o dia V da vida, é daqueles que valorizam e trabalham pela vida e ao contrário, bem ao contrário daqueles que nos últimos 11 meses flertaram com a morte”, completou, fazendo referência ao discurso do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, feito na segunda-feira (11), que disse que a vacina ocorreria "no dia D, na hora H".
APROVADA!
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, na tarde deste domingo (17), o uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, da Universidade de Oxford com a Fiocruz.
Com isso, as vacinas poderão ser aplicadas na população brasileira. Em reunião, que ainda acontece, foi explicado que elas serão usadas preferencialmente no SUS (Sistema Único de Saúde), além de iniciar a imunização para as pessoas que são do grupos de risco, como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
Para a liberação do uso emergencial, foi necessário que a maioria dos diretores da agência votassem a favor da vacina.
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