Escoliose: sintomas, tipos e tratamentos - Freepik
O QUE É ESCOLIOSE?

Escoliose: sintomas, tipos e tratamentos

Descubra quais são os principais sintomas da escoliose e qual é o caminho para um tratamento eficaz

Beatriz Caroline Men Publicado em 05/07/2024, às 10h00

A escoliose é uma condição que afeta milhões de pessoas, caracterizada por um desvio lateral anormal da coluna vertebral. Essa curvatura pode variar em gravidade e se manifestar em diferentes fases da vida, desde a infância até a fase adulta.

AnaMaria conversou com o fisioterapeuta e quiroprata Marcelo Biaggini, sobre os sintomas distintos da escoliose, os tipos de curvatura e as opções de tratamento disponíveis para gerenciar essa condição. Saiba mais. 

Conheça mais sobre a escoliose - Freepik

O que é escoliose?

Escoliose é uma condição médica que afeta a coluna vertebral, caracterizada por uma curvatura anormal para os lados e, às vezes, torcional, podendo ocorrer em qualquer parte da coluna (cervical, torácica ou lombar).

Essa curvatura lateral pode ser leve ou severa e é geralmente diagnosticada durante a adolescência, embora também possa se desenvolver em crianças mais novas ou em adultos. Conheça os tipos de escoliose: 

Quais os sintomas da escoliose? 

"Em casos leves, a escoliose não apresenta sintomas, exceto em curvas muito acentuadas, acima de 70 graus, que podem incluir problemas respiratórios, dor e sintomas neurológicos", aponta Marcelo. 

A escoliose é frequentemente descoberta por acaso durante exames físicos de rotina ou radiografias. No entanto, conforme a curvatura da coluna vertebral se torna mais severa, podem surgir sintomas significativos que impactam diretamente a qualidade de vida do paciente.

Os sintomas mais comuns associados à escoliose severa incluem:

"A triagem pode ser feita por meio de análise visual e com um aparelho simples chamado escoliômetro. Porém, o padrão ouro de diagnóstico é a radiografia", indica o especialista.

O tratamento da escoliose varia conforme a gravidade - Freepik

Tratamento para escoliose

Segundo Marcelo, curvas grandes podem gerar dor e perda de função. Nas curvas menores, o problema é estético, o que pode afetar a qualidade de vida de crianças e adolescentes. Portanto, um diagnóstico e tratamento rápidos se tornam essenciais para quem tem escoliose. 

O tratamento da escoliose varia conforme a gravidade da curvatura da coluna e a idade do paciente. Para curvas menores, especialmente em crianças e adolescentes em crescimento, pode ser recomendada a observação e o monitoramento regular por um médico, para avaliar se a curvatura está progredindo. Isso pode incluir exames físicos periódicos e radiografias para acompanhar as mudanças na coluna ao longo do tempo.

Fisioterapia e exercícios específicos são frequentemente prescritos para fortalecer os músculos ao redor da coluna vertebral e melhorar a postura. Esses programas de exercícios podem ajudar a reduzir a tensão muscular e aliviar o desconforto. 

Nos casos mais graves de escoliose, geralmente definidos por curvas superiores a 40-50 graus, e que continuam a piorar, a cirurgia pode ser uma opção. A cirurgia envolve a colocação de hastes, parafusos e outros dispositivos na coluna vertebral para corrigir a curvatura e estabilizar a coluna.

"Os riscos existem apenas se o tratamento for inadequado. No tratamento conservador, não há risco. Já o tratamento cirúrgico, embora eficaz em curvas grandes, pode apresentar complicações decorrentes da cirurgia", aponta o fisioterapeuta. 

É crucial que o tratamento seja personalizado conforme as necessidades individuais do paciente, levando em consideração fatores como a idade, a gravidade da curvatura e a presença de sintomas adicionais.

Um acompanhamento regular com um médico especializado em escoliose é essencial para monitorar a progressão da condição e ajustar o tratamento conforme necessário ao longo do tempo, garantindo o melhor resultado possível para o paciente.

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