O cabelo dos sonhos de muitas mulheres é aquele
encorpado, com movimento. Já o pesadelo é o
chamado cabelo ralo, com fios quebradiços e com
aspecto “minguado”.
Grande parte delas se incomoda porque o conjunto
da obra faz com que as madeixas pareçam sempre
sem brilho e vitalidade.
Esse problema capilar geralmente tem a ver com a
diminuição da densidade dos fios e, em alguns
casos, também está associado à queda capilar.
Quando o assunto é cabelo ralo, logo pensamos em
fios finos, mas nem sempre essas duas coisas estão
ligadas. A pessoa pode ter fios grossos e, mesmo
assim, ter cabelos ralos em algum momento da vida.
É o que conta a especialista em tricologia, membro
e docente da Academia Brasileira de Tricologia,
Viviane Coutinho: “O cabelo ralo é resultado de uma
menor quantidade e densidade de fios”.
Como prevenir os cabelos ralos?
SINAIS
Quando os fios estão mais fracos, eles tendem a
quebrar e cair com maior regularidade. Se a pessoa
estiver perdendo uma grande quantidade de cabelo
ao longo do dia, é bom ligar o sinal de alerta.
“Se houver grandes áreas com poucos fios ou um
aumento de tamanho nas linhas ao dividir o cabelo,
evidenciando o couro cabeludo, fique ainda mais
atenta”, explica Viviane.
CAUSAS
O próprio processo de envelhecimento, tendências
genéticas, alimentação desregulada e estresse são
capazes de alterar a natureza dos fios e deixá-los
sem vida.
Já nos casos de cabelos danificados, o excesso de
química e até mesmo o uso exagerado de secador e
chapinha causam a quebra dos fios, que ficam
fragilizados, podendo ocasionar queda capilar.
“Descobrir qual é a causa do cabelo estar mais ralo é
o melhor caminho para iniciar o tratamento
adequado.
TRATAMENTOS
“Para quem adere à química, é possível recorrer a
outros tipos de alisamento e, nas pessoas mais
velhas, os agentes antioxidantes são ótimos aliados
para retardar o processo”, indica.
PREVENÇÃO
De acordo com a tricologista, o cabelo é um
marcador biológico e reflete nossa imagem pessoal,
e sua ausência ou diminuição nos faz mudar muitos
comportamentos.
TEXTO: Dra. Fernanda André
REVISÃO: Juliana Ribeiro/ Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Caroline Duarte
CRÉDITOS: Tenor, Unsplash e pixabay