Mais do que tradição religiosa, o consumo de peixe vai além da comemoração da Semana Santa e é valorizado pelos inúmeros benefícios à saúde. Rico em nutrientes essenciais, o alimento pode ser um grande aliado na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar.
Para aproveitar ao máximo os benefícios do peixe, é fundamental escolher bem o produto, cuidar do preparo e manter a frequência no consumo. Incluir o peixe de forma segura e saudável no cardápio e aproveitar todos os benefícios do peixe ao longo do ano pode ser um desafio. Abaixo, AnaMaria lista 5 dicas que podem te ajudar:
Benefícios do peixe e prevenção de doenças
Fonte de proteínas de alta qualidade, ômega 3, ômega 6, vitaminas e minerais como ferro, cálcio e fósforo, o peixe tem grande valor nutricional.
“Incluir peixes regularmente na alimentação traz vantagens como melhora da memória, da concentração, fortalecimento dos ossos e dentes, além de ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e processos inflamatórios”, explica a nutricionista Nelly Aparecida Yoneyama, gerente de Operação Nutrição e Hotelaria Regional da Rede D’Or.
Saiba escolher!
Para garantir um alimento seguro, a especialista recomenda comprar o peixe em locais de confiança, com boas condições de higiene e refrigeração. A pele deve estar úmida, brilhante e com escamas bem aderidas. Os olhos precisam estar salientes e brilhantes, e o cheiro não deve ser forte. Já no caso dos filés, a coloração deve ser intensa, sem odores desagradáveis.
Vale se atentar ao consumo de peixe cru, especialmente entre gestantes. O armazenamento também exige cuidado: o ideal é manter o peixe refrigerado por até dois dias ou congelar, caso não vá consumir nesse prazo. No freezer, ele pode durar até três meses, dependendo da espécie.
Preparos leves são os mais indicados
Apesar de muita gente preferir peixe frito, essa opção não é a mais saudável. A fritura eleva o valor calórico e faz com que o alimento perca nutrientes devido à alta temperatura.
Por isso, a recomendação é dar preferência a versões assadas, grelhadas, cozidas ou até mesmo cruas, desde que com segurança. Ensopados e pratos com molhos também são permitidos, mas tendem a ser mais calóricos.
Consumo deve ir além da Páscoa
Segundo a nutricionista, o peixe não deve estar presente no cardápio apenas em datas específicas. “O ideal é consumir peixe de duas a três vezes por semana, de preferência em preparos mais saudáveis”, orienta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também destaca que peixes ricos em ômega 3 ajudam a reduzir o risco de doenças do coração, o que reforça a importância do consumo regular.
Variedade acessível e nutritiva
Salmão e bacalhau são os queridinhos da Páscoa, mas existem opções mais econômicas e igualmente nutritivas. “Peixes como atum e sardinha são acessíveis, ricos em nutrientes e excelentes para o dia a dia”, afirma a especialista. Quem quiser investir, pode apostar também em espécies como linguado, atum fresco e salmão, que continuam sendo ótimas escolhas.
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